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Pisando certo: como tratar o pé chato sem cirurgia

O pé chato, também chamado de pé plano, descreve uma condição em que a curvatura natural da sola do pé não se forma de maneira adequada. Assim, em vez de formar um arco, a planta fica mais próxima do chão. Essa alteração muda a forma de caminhar e de se apoiar em pé. Em muitos […]

4 dez 2025 - 10h33
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O pé chato, também chamado de pé plano, descreve uma condição em que a curvatura natural da sola do pé não se forma de maneira adequada. Assim, em vez de formar um arco, a planta fica mais próxima do chão. Essa alteração muda a forma de caminhar e de se apoiar em pé. Em muitos casos, essa característica não causa dor. No entanto, em outras situações, gera desconforto, principalmente após longos períodos de caminhada ou atividade física.

O tratamento do pé chato varia conforme a intensidade dos sintomas, a idade e o impacto na rotina diária. Em crianças pequenas, o pé plano geralmente se apresenta de forma flexível e tende a melhorar com o crescimento. Já em adolescentes e adultos, a condição costuma exigir acompanhamento mais específico. Por isso, identificar o momento certo para buscar ajuda profissional se torna essencial. Dessa forma, a pessoa evita sobrecarga nas articulações dos joelhos, quadris e coluna.

Em crianças pequenas, o pé plano geralmente se apresenta de forma flexível e tende a melhorar com o crescimento
Em crianças pequenas, o pé plano geralmente se apresenta de forma flexível e tende a melhorar com o crescimento
Foto: Giro 10

O que é pé chato e quando ele precisa de tratamento?

O pé chato acontece quando o arco plantar não se forma adequadamente ou se torna mais baixo com o tempo. Em muitos adultos, o pé plano representa apenas uma variação anatômica, sem maiores consequências. Porém, quando surge dor na sola do pé, no calcanhar ou na parte interna do tornozelo, a condição passa a exigir atenção. Em algumas pessoas, o desgaste excessivo na parte interna do calçado e a sensação de "cansaço" nos pés também aparecem com frequência.

Nem todo pé chato exige intervenção. Quando a pessoa não sente dor, não apresenta limitação de movimentos e não encontra dificuldade para praticar atividades simples, o acompanhamento pode ser apenas observacional. No entanto, quando a condição se associa a inflamações, rigidez, dificuldade para ficar muito tempo em pé ou histórico de lesões, o ideal envolve uma avaliação com ortopedista ou fisioterapeuta especializado em membros inferiores.

Como tratar quem tem pé chato no dia a dia?

O tratamento do pé chato geralmente começa com medidas conservadoras. Essas medidas buscam aliviar sintomas e melhorar a função dos pés. Uma das abordagens mais utilizadas consiste no uso de palmilhas ortopédicas personalizadas. Essas palmilhas sustentam o arco plantar e redistribuem o peso do corpo durante a marcha. Um profissional habilitado deve indicar o dispositivo, considerando o formato do pé, o tipo de pisada e o nível de atividade física.

A fisioterapia também exerce papel importante no cuidado com o pé plano. Entre os recursos mais comuns, destacam-se exercícios de fortalecimento dos músculos intrínsecos do pé, alongamentos da panturrilha e treino de equilíbrio. Práticas simples, como apanhar objetos com os dedos dos pés ou caminhar em superfícies com texturas diferentes, podem integrar a rotina. Contudo, a pessoa sempre deve seguir orientação de um especialista. Em alguns casos, o uso de calçados adequados, com boa sustentação e amortecimento, já reduz de forma significativa as queixas.

  • Palmilhas sob medida para sustentação do arco;
  • Exercícios de fortalecimento dos pés e tornozelos;
  • Alongamentos para aliviar tensão muscular;
  • Escolha de calçados com bom suporte e estabilidade;
  • Ajustes na rotina, evitando longos períodos em pé sem pausa.

Quais exercícios ajudam no tratamento do pé chato?

Os exercícios para pé chato têm como foco principal o fortalecimento da musculatura que sustenta o arco plantar. Além disso, esses exercícios melhoram a mobilidade do tornozelo. Um recurso bastante utilizado envolve a marcha na ponta dos pés e nos calcanhares, em distâncias curtas, para ativar diferentes grupos musculares. Em crianças, profissionais costumam transformar esses exercícios em brincadeiras, o que facilita a adesão ao tratamento.

  1. Apanhar objetos com os dedos dos pés: colocar bolinhas ou pequenos tecidos no chão e tentar segurá-los com os dedos;
  2. Caminhar na ponta dos pés: percorrer pequenos trajetos em superfície plana, com supervisão em crianças;
  3. Andar nos calcanhares: manter a parte frontal do pé elevada e reforçar os músculos anteriores da perna;
  4. Rolar uma garrafa ou bola sob a sola: realizar um movimento de vai e vem, que massageia e mobiliza a região plantar;
  5. Alongar a panturrilha: apoiar as mãos na parede, deixar uma perna atrás e flexionar o joelho da frente, mantendo o calcanhar de trás no chão.

A pessoa deve praticar esses exercícios com regularidade e, de preferência, após orientação individualizada. A frequência e a intensidade variam conforme a idade, o peso corporal e o grau de desconforto. Em casos de dor intensa ou inflamação, o ideal consiste em ajustar o treino ou interromper temporariamente. Nessa situação, a pessoa deve seguir a indicação do profissional responsável.

Quando o pé chato precisa de cirurgia?

A equipe médica reserva a cirurgia para pé chato para situações específicas. Geralmente, essa indicação aparece quando o tratamento conservador não oferece alívio satisfatório. Além disso, casos com deformidades rígidas e progressivas também podem exigir cirurgia. Em alguns adultos, o pé plano se relaciona a lesões de tendões, como o tendão tibial posterior, ou a alterações ósseas. Nessas situações, palmilhas e fisioterapia não conseguem corrigir o problema de forma adequada.

Os procedimentos cirúrgicos variam desde ajustes em tendões até correções ósseas com uso de parafusos ou enxertos. A equipe de saúde decide pela cirurgia após analisar diversos fatores. Entre eles, destacam-se a intensidade da dor, a limitação para caminhar, a resposta a outros tratamentos e a presença de doenças associadas, como artrite ou obesidade. Após a cirurgia, o período de reabilitação costuma ser prolongado. Em geral, o paciente passa por uma fase de imobilização inicial e, posteriormente, retoma as atividades de forma gradual, com fisioterapia orientada.

Cuidados gerais e acompanhamento de quem tem pé chato

Quem tem pé chato sintomático precisa manter acompanhamento regular com profissional de saúde. Avaliações periódicas permitem ajustar palmilhas, revisar exercícios e observar mudanças na forma de caminhar. Em crianças, esse monitoramento ajuda a diferenciar o pé plano fisiológico, comum nos primeiros anos de vida, de casos com risco de dor ou limitação funcional.

Além disso, hábitos simples contribuem para o cuidado diário. A pessoa pode observar o desgaste dos calçados, fazer pausas durante longos períodos em pé, controlar o peso corporal e escolher tênis com boa estabilidade. Em 2025, o mercado já oferece diferentes opções de calçados e palmilhas tecnológicas voltadas para quem tem pé plano. Essas alternativas ampliam as possibilidades de adaptação. Quando a equipe planeja o tratamento de forma individualizada, a tendência envolve preservar a mobilidade e reduzir o impacto do pé chato nas atividades de rotina.

Em 2025, o mercado já oferece diferentes opções de calçados e palmilhas tecnológicas voltadas para quem tem pé plano
Em 2025, o mercado já oferece diferentes opções de calçados e palmilhas tecnológicas voltadas para quem tem pé plano
Foto: Giro 10
Giro 10
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