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O cheiro do seu corpo pode ajudar a identificar como está sua saúde

Cientistas fazem pesquisas para entender como odores podem servir como ferramenta de diagnóstico

28 fev 2024 - 12h08
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Imagine só uma doença ser identificada apenas pela respiração de alguém em um dispositivo. Pesquisadores acreditam que esse pode ser um dos futuros dos diagnósticos. A ciência tem dado cada vez mais importância ao significado de certos odores do corpo humano, segundo um artigo do The Conversation. Uma das grandes vantagens de utilizar o odor como ferramenta é que o método é pouco invasivo, tornando o hálito uma ferramenta acessível e prática no processo de diagnóstico.  

O corpo solta centenas de compostos químicos, seja pela pele, urina, fezes ou respiração. As substâncias, conhecidas como Compostos Orgânicos Voláteis (VOCs, em inglês), podem dar pistas sobre o estado de saúde de um indivíduo, segundo estudos modernos.

O conceito de VOCs foi amplamente pesquisado pelo químico Linus Pauling, na década de 1970, que identificou uma média de 250 compostos em uma amostra de respiração.  

O cheiro do seu corpo pode ajudar a identificar como está sua saúde
O cheiro do seu corpo pode ajudar a identificar como está sua saúde
Foto: Inside Creative House

Mas muito antes do século XX, a medicina já entendia que o olfato podia ser uma ferramenta de diagnóstico de doenças. Na Grécia Antiga, por exemplo, quando o mundo nem sonhava em exames de sangue como ferramenta de diagnóstico, médicos podiam considerar que o corpo estava com problemas hepáticos ou diabetes, a partir do hálito do paciente.  

Uma publicação da Royal Society of Chemistry dá alguns exemplos sobre doenças que marcam o hálito. "Pacientes diabéticos, por exemplo, tem um cheiro frutado característico, devido aos altos níveis de acetona no organismo. A deficiência de insulina em pacientes diabéticos significa que a glicose corporal não é utilizada em grande parte. Como consequência, o corpo utiliza a gordura armazenada como fonte alternativa de energia e cetonas ácida são acumuladas. Essas cetonas são detectáveis na respiração do paciente".  

Apesar centenas de VOCs já terem sido identificadas na nossa respiração, alguns compostos não tem odores que podem ser percebidos pelos nossos narizes e é necessário realizar exames mais detalhados. Mas independentemente de podermos ou não sentir o cheiro, cientistas acreditam que as substâncias podem dizer muito sobre o diagnóstico de um paciente.  

Experimentos têm investido em outras fontes de olfato mais potentes, como os dos cachorros, que são muito mais sofisticados do que os nossos, para ajudar a identificar doenças em seres humanos. Além disso, existem pesquisas que buscam dar mais voz a VOCs de outras origens. Enquanto os estudos ainda são embrionários, já é possível distinguir, por exemplo, machos de fêmeas ou até mesmo a idade de uma pessoa, a partir da acidez dos compostos na pele.

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Fonte: Redação Terra Você
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