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Microbotox usa menos toxina e pode ser 'rejuvenescimento natural'

Técnica consiste na aplicação de microdoses de toxina botulínica para conferir resultados com efeitos mais naturais

23 set 2023 - 06h35
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Foto: Adobe Stock

Desde que passou a ser utilizada pela medicina, a toxina botulínica já foi aplicada para as mais diversas finalidades, ganhando a maior parte de sua popularidade no campo da estética para o tratamento de rugas e linhas de expressão. 

E até hoje novos métodos de aplicação da substância para rejuvenescer a face são pesquisados visando a potencialização e naturalidade dos resultados. É o caso do Microbotox, técnica que vem ganhando cada vez mais popularidade. 

“O procedimento consiste na aplicação de microdoses de toxina botulínica sob a superfície da pele para prevenir e suavizar linhas de expressão e melhorar a textura do tecido cutâneo sem conferir ao rosto aquele aspecto exagerado ou artificial”, afirma a cirurgiã plástica Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).

De acordo com a especialista, o objetivo do Microbotox é agir nas fibras mais superficiais dos músculos faciais para enfraquecer sua ação sobre a pele, que é responsável pelo surgimento de linhas finas no rosto e pescoço. 

“Podendo ser aplicado em qualquer área do rosto, mas sendo especialmente interessante para áreas mais delicadas, como ao redor dos lábios e olhos, o procedimento é ideal para pacientes que começaram a apresentar os primeiros sinais da idade, nunca aplicaram toxina botulínica e possuem receio quanto ao procedimento ou simplesmente desejam resultados mais naturais do que aqueles oferecidos pela técnica convencional de aplicação da substância”, explica.

Uso de forma preventiva

Além disso, o Microbotox também pode ser utilizado de forma preventiva para evitar o surgimento de linhas de expressão e rugas através da paralisação dos músculos que causam essas alterações. 

“Mas vale ressaltar que o uso preventivo da substância deve ser recomendado por um médico especializado, afinal, apesar de ser capaz de retardar o surgimento dos sinais da idade, a toxina botulínica é um medicamento que pode acabar tornando o paciente dependente de seu uso”, alerta Beatriz. 

“No geral, recomendamos a aplicação preventiva da toxina botulínica para pacientes que apresentam características que podem favorecer o surgimento precoce de rugas e linhas de expressão, como pele clara, expressões faciais muito fortes ou a realização frequente de caretas involuntárias.”

Mas lembre-se que, apesar de ser uma técnica menos invasiva e que provoca menos alterações na harmonia da face, o Microbotox ainda é um procedimento médico, devendo então ser realizado apenas por profissionais devidamente certificados. 

“Apenas o cirurgião plástico ou dermatologista poderá recomendar a melhor forma de aplicação da toxina botulínica e administrá-la da maneira correta para conquistar resultados satisfatórios, sutis e naturais de forma segura e sem complicações”, finaliza Beatriz Lassance.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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