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Menopausa: reposição hormonal aumenta efeito de canetas emagrecedoras na perda de peso

A combinação de tirzepatida com terapia hormonal aumenta a perda de peso em mulheres na pós-menopausa

20 ago 2025 - 06h44
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Resumo
Estudo aponta que a combinação de tirzepatida com terapia hormonal na menopausa aumenta a eficácia na perda de peso em mulheres, superando os resultados do uso isolado do medicamento.
Menopausa: reposição hormonal aumenta efeito de canetas emagrecedoras na perda de peso:

Não é novidade que o emagrecimento na menopausa é um desafio, principalmente pela queda hormonal e a redução do metabolismo basal. “Mesmo com boa alimentação e prática de atividade física, muitas mulheres notam maior acúmulo de gordura no abdômen e têm cada vez mais dificuldade em emagrecer. Além disso, a massa muscular reduzida resulta em menor gasto de calorias em repouso, que pode dificultar a manutenção do peso ideal, levar a alterações na composição corporal, com mudanças na distribuição da gordura corporal e aumento da gordura abdominal”, diz Patricia Magier, ginecologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e criadora do Método Plena para cuidado da mulher de forma completa, profunda e individualizada. 

Mas, segundo dados de um estudo apresentado na última reunião anual da Endocrine Society, o uso simultâneo de tirzepatida e terapia hormonal para menopausa leva ao aumento da perda de peso em mulheres na pós-menopausa com sobrepeso ou obesidade, em comparação ao uso apenas do tratamento com tirzepatida. "Esses dados são os primeiros a mostrar que o uso combinado de tirzepatida e terapia hormonal para menopausa aumenta significativamente a eficácia do tratamento", acrescenta.

A ginecologista explica que as alterações hormonais relacionadas à menopausa geralmente resultam em aumento de gordura abdominal, diminuição da massa muscular e alteração do gasto energético, o que leva ao ganho de peso e coloca milhões de mulheres em risco de desenvolver doenças cardíacas e outros problemas graves de saúde. A médica destaca que estudos anteriores com o medicamento semaglutida encontraram resultados semelhantes. 

“A obtenção desses resultados com um segundo medicamento para obesidade pode indicar uma tendência mais ampla de eficácia ao combinar essas duas classes de medicamentos. A Terapia Hormonal (TH) é indicada quando os sintomas impactam negativamente a vida da mulher e não há contraindicações. Ela pode ser iniciada ainda na perimenopausa, com protocolos personalizados. A pós-menopausa não elimina a necessidade da TH, que continua sendo benéfica em muitos casos, principalmente para saúde óssea, vaginal e cardiovascular, desde que bem indicada e acompanhada”, destaca Patricia.

Para confirmar a hipótese de que a terapia hormonal concomitante à menopausa aumenta a eficácia da tirzepatida para perda de peso em mulheres na pós-menopausa, pesquisadores conduziram um estudo de caso utilizando os prontuários eletrônicos de 120 mulheres na pós-menopausa durante um período mediano de 18 meses. O estudo incluiu duas coortes: 40 mulheres em uso de terapia hormonal com tirzepatida e 80 mulheres em uso isolado de tirzepatida. 

“Os resultados mostraram uma porcentagem superior de perda de peso corporal total para mulheres que usaram tirzepatida mais terapia hormonal para menopausa (17%) em comparação com aquelas que usaram apenas tirzepatida (14%). Além disso, uma porcentagem maior de usuárias de terapia hormonal para menopausa (45%) também alcançou pelo menos 20% de perda de peso corporal total, em comparação com 18% das não usuárias de terapia hormonal para menopausa”, diz Patricia Magier.

Embora esse trabalho ainda não tenha sido publicado, a médica disse que estudos com a semaglutida já identificaram essa tendência, como um trabalho publicado na Menopause. “Ao repor esses hormônios nas doses certas e com os hormônios mais adequados (hoje usamos os bioidênticos), podemos ajudar a melhorar a composição corporal, facilitando o ganho de massa magra quando a paciente faz atividade física, e isso reflete na qualidade de vida. Obviamente a terapia hormonal também melhora vários outros sintomas que a mulher pode enfrentar nessa fase. O tratamento de reposição hormonal é individualizado em relação ao hormônio utilizado e a dose, que depende muito das queixas da paciente. E o tempo de duração, tanto para iniciar quanto para terminar, também varia”, explica a médica. “O melhor a fazer é buscar ajuda de um médico especialista”, finaliza Patricia Magier.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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