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Exercício físico prevenindo demência

19 out 2018 - 10h11
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Com o envelhecimento a função cognitiva é prejudicada e o risco de demência é elevado sob a influência de alterações normais ou patológicas das cerebrais. O exercício físico agudo aumenta o débito cardíaco em resposta as necessidades elevadas por oxigênio e substratos energéticos comparado com o estado de repouso, o que aumenta a necessidade de fluxo sanguíneo para o cérebro. O fluxo cerebral sanguíneo aumentado provoca diversos mecanismos neurobiológicos no cérebro. Modificações repetidas e regulares fisiológicas relacionadas ao exercício facilitam a síntese (produção) de tecido cerebral.

O exercício físico regular (EFR) pode aumentar a formação de novos vasos sanguíneos e neuronais, melhorar a conexão entre os neurônios e a produção de neurotransmissores em diferentes estruturas cerebrais envolvidas na cognição devido a um aumento na liberação de fatores neurotróficos e na produção de enzimas antioxidantes. Há uma relação proporcional inversa entre a quantidade de atividade física e o risco de declínio cognitivo e/ou o desenvolvimento de doença neurodegenerativa como o Alzheimer. A produção de tecido cerebral sob a influência do EFR aeróbico pode aumentar o volume de áreas cerebrais, como o hipocampo, que são responsáveis pela cognição.

Além disso, o exercício estimula a função cognitiva, portanto induzindo adaptações cerebrais positivas e função cerebral quando praticado regularmente. Os possíveis efeitos dos outros tipos de exercícios que semanalmente estimulam o sistema cardiovascular e motor, como o treinamento de flexibilidade e força, são também benéficos.

Referência

PAILLARD, T. Preventive effects of regular physical exercise against cognitive decline and the risk of dementia with age advancement, Sports Medicine, v.2, n.4, 2016.

Estadão
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