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Esponja intravaginal: conheça a nova solução para mulheres que sofrem com candidíase

Item foi criado por cientistas portugueses e brasileiros; material é biodegradável

16 jan 2024 - 12h04
(atualizado em 18/1/2024 às 05h00)
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Uma nova solução pode tranquilizar a vida das mulheres que sofrem com candidíase recorrente, doença bastante comum no verão. Pesquisadores brasileiros e portugueses desenvolveram uma esponja intravaginal que, em contato com fluídos íntimos, se transforma em um gel e se desfaz dentro do órgão feminino.

Esponja intravaginal é o novo tratamento no combate da candidíase
Esponja intravaginal é o novo tratamento no combate da candidíase
Foto: Ildar Abulkhanov

O item foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade do Porto e da Universidade Federal brasileira de São Carlos (UFSCar). Segundo informações divulgadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), a esponja é capaz de liberar medicamentos lentamente no organismo, tornando o tratamento mais eficaz e confortável.

"Desenvolvemos uma esponja que alia o conforto de um material macio e de simples aplicação à eficácia dos medicamentos disponíveis”, disse Fiama Martins, pesquisadora do Departamento de Química da UFSCar. Em contato com fluídos vaginais, a ideia é que a esponja libere quantidades do antifúngico clotrimazol a depender da temperatura e do pH vaginal.

A médica ginecologista Roberta Simonaggio explica que a candidíase é uma doença caracterizada pelo aumento dos fungos na vagina. “A condição pode acontecer quando a paciente usa algum sabonete que desregula a flora, por um período estressante, por baixa imunidade, além do uso de roupa molhada".

Fora a região íntima, em casos graves, a candidíase pode atingir outros órgãos. Os sintomas da condição variam de coceira à irritação, e a paciente pode apresentar também corrimento, ardência e leve inchaço dos lábios. De acordo com a médica, o tratamento convencional é feito através de antifúngico, oral ou por meio de cremes tópicos. Às vezes, também há a recomendação de corticoide e antibióticos.

Um dos diferenciais da esponja é que, depois que ela se desfaz dentro da vagina das pacientes, não há necessidade de remoção da mesma, como acontece com outros produtos.

Ainda não há previsão de quando a tal esponja estaria disponível para o consumidor final, já que ela está na fase dos testes clínicos e segue em análise. Os resultados bem-sucedidos do produto publicados num artigo publicado na última edição da revista científica International Journal of Pharmaceutics.

Fonte: Redação Terra Você
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