Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Quimioterapia x radioterapia: entenda a diferença entre os tratamentos

Preta Gil comemorou a decisão dos médicos de avançar no tratamento contra seu câncer no intestino

24 abr 2023 - 12h05
Compartilhar
Exibir comentários
Preta Gil
Preta Gil
Foto: Reprodução/ Instagram @pretagil

A cantora e empresária Preta Gil afirmou que seus médicos decidiram interromper os ciclos de quimioterapia e partir para a segunda fase de seu tratamento contra o câncer: a radioterapia. A artista enfrenta um adenocarcinoma no final do intestino e deve ainda passar por uma cirurgia.

Mas o que diferencia um tratamento do outro? A Sociedade Brasileira de Radioterapia pontua que, enquanto a quimioterapia prevê efeitos em todo o corpo, a radioterapia é um método de ação localizada. Isso porque o paciente em quimioterapia recebe um medicamento de introdução venosa ou oral com ação no corpo inteiro, enquanto a radioterapia vai agir em uma região específica.

Como funciona a quimioterapia?

Esse tratamento usa remédios para atacar as células tumorais. A medicação pode ser aplicada pela equipe médica de forma oral, intravenosa, intramuscular ou subcutânea - o método vai ser definido a partir do tipo de câncer e da gravidade do caso.

Como o procedimento atinge todo o organismo, a quimioterapia é a melhor opção quando o câncer provocou metástases - células do tumor espalhadas no organismo. No entanto, o blog do Hospital Albert Einstein pondera que a quimioterapia pode também ser adotada de modo preventivo à formação das metástases.

Suas reações no corpo dos pacientes podem ir de diarreia à queda de cabelo, passando por fraqueza, náuseas ou vômitos e emagrecimento.

Como funciona a radioterapia?

Também consiste no "ataque das células tumorais", porém, por meio de radiações. É um procedimento mais considerado em duas possibilidades:

  • quando os tumores são muito grandes e agressivos e não podem ser diretamente operados
  • quando o caso é mais brando, sem registros de espalhamento

Como todo tratamento, a radioterapia também tem seus efeitos. Algumas reações comuns são cansaço, náuseas e vômitos, alterações no apetite e perda de cabelo, nesse último caso, mais frequente quando o tumor está na região da cabeça.

Tratamento de Preta Gil

Diagnosticada com um adenocarcinoma em janeiro, Preta Gil iniciou a quimioterapia menos de 15 dias depois. Desde então, a artista dividiu com o público que o plano da equipe médica era realizar oito ciclos de quimioterapia, depois mais cinco sessões de radioterapia e, por fim, uma cirurgia para a retirada completa do tumor no intestino.

A combinação das duas formas de tratamento é comum nos casos em que o câncer é mais agressivo e se observa a possibilidade de espalhamento pelo corpo.

Ao anunciar o fim da quimioterapia, a artista celebrou o avanço no tratamento e disse que passou por uma última semana "de muitas conquistas". Antes disso, ela havia enfrentado um quadro de sepse, que precisou interromper o tratamento do câncer.

"Eu, de fato, melhorei demais o meu estado de saúde. Foi uma semana onde eu me recuperei em casa e isso faz toda a diferença", ressaltou. Preta Gil afirmou que fará exames preparatórios nos próximos dias para iniciar as sessões de radioterapia já na semana seguinte.

Foco na alimentação 

Em tratamento contra um câncer no intestino, a cantora e empresária Preta Gil tem atualizado seus seguidores quanto ao avanço dos procedimentos.

"Os meus principais cuidados, desde que eu comecei a quimio, são alimentação em primeiro lugar. Eu tenho um rigor muito sério de uma mudança de padrões, de estilo de vida, que mudou muito, não só em relação à alimentação, mas ao sono, cuidar da cabeça, terapia, mas sem dúvida alimentação é o maior deles", ressaltou Preta, antes de responder outras questões sobre seu tratamento.

A artista não entrou em detalhes sobre a composição da sua dieta. No entanto, a médica Eliana Teixeira, que se dedica a estimular seus pacientes a mudarem seus hábitos alimentares, ressalta que a doença demanda um cardápio personalizado para cada pessoa, pois há diversas variáveis. “Antecedentes, estilo de vida e o tanto que a gente [equipe médica multidisciplinar] vai ser intensivo nessa modificação porque a gente sabe que mudar estilo de vida é bem complexo”, frisa a especialista.

O que deve ser comum a todos é a prevalência de fibras, minerais e nutrientes ou, como se popularizou dizer, de "comida de verdade". Ou seja, nada de ultraprocessados.

Fonte: Redação Terra Você
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade