PUBLICIDADE

Estudo: aspirina pode ser aliada contra câncer de próstata

Compartilhar
Exibir comentários

Homens que vêm recebendo tratamento contra o câncer de próstata, por cirurgia ou radiação, podem obter benefícios ao tomar aspirina regularmente, diz um novo estudo feito por pesquisadores do UT Southwestern Medical Center, nos Estados Unidos. As informações são do site Newswise.A medicação estaria associada a um risco menor de morte por este tipo de câncer, especialmente entre os homens que apresentam alto risco da doença, de acordo com o estudo, que foi publicado no Journal of Clinical Oncology

Medicações anticoagulantes, como a aspirina, estariam associadas ao menor risco de morte por este tipo de câncer
Medicações anticoagulantes, como a aspirina, estariam associadas ao menor risco de morte por este tipo de câncer
Foto: Getty Images

Confira o mapa do câncer no Brasil

Estudos pré-clínicos anteriores mostraram que a aspirina e outros medicamentos anticoagulantes podem inibir o desenvolvimento do câncer e a metástase. Participaram desta pesquisa aproximadamente 6 mil homens portadores da doença, sendo que 37% receberam anticoagulantes. Os profissionais envolvidos no projeto concluíram que o risco de morte por câncer de próstata, em 10 anos, se mostrou mais baixo entre os que usaram a medicação quando comparados aos que não tomaram, em uma proporção de 3% a 8%, respectivamente. Este é o segundo tipo de câncer que mais mata homens nos Estados Unidos.

José Luiz Fuser Jr, mestre em Oncologia pelo Institute of Cancer Research, especialista em Radioterapia pelo The Royal Marsden Hospital Foundation Trust (UK) e radioterapeuta na Clínica São Carlos (RJ), acredita que os anticoagulantes, como a Aspirina, realmente podem ser bons aliados no combate à doença por terem funções anticancerígenas comprovadas em diversos estudos científicos. Porém, o especialista ressalta que ainda é cedo para prescrever a droga aos pacientes. “Os dados atuais nos apontam para os benefícios dos anticoagulantes. Mas é preciso cautela na sua administração, pois essas drogas também podem causar efeitos colaterais. Ainda faltam muitos estudos para chegarmos a uma conclusão definitiva”, avalia.

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Publicidade