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Disfunção erétil pode ser sinal de alerta para doenças cardíacas

Disfunção erétil não é apenas questão íntima: pode revelar riscos cardíacos ocultos.

14 nov 2025 - 15h54
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Durante o Novembro Azul, cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães reforça que a impotência pode anteceder um infarto e destaca a importância da prevenção e dos exames regulares

Durante o Novembro Azul, mês dedicado à conscientização sobre a saúde do homem, um tema que merece atenção vai muito além do câncer de próstata: a disfunção erétil. Muitas vezes tratada apenas como uma questão sexual, ela pode ser, na verdade, um importante sinal de alerta para doenças cardiovasculares. Segundo o cardiologista Dr. Raphael Boesche Guimarães, a dificuldade de obter ou manter uma ereção pode indicar problemas na circulação sanguínea e, em alguns casos, anteceder até um infarto.

Divulgação
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Foto: Revista Malu

"Os mesmos vasos que levam sangue ao coração também irrigam o pênis. Quando há acúmulo de gordura ou obstrução nas artérias, o fluxo sanguíneo é prejudicado em todo o corpo. A disfunção erétil pode ser o primeiro sinal dessa alteração", explica o médico.

Por que a impotência pode anteceder um infarto

A relação entre disfunção erétil e problemas cardíacos se deve, principalmente, à aterosclerose, o endurecimento e estreitamento das artérias. "As artérias penianas são muito menores do que as coronárias, então elas costumam ser as primeiras a sofrer as consequências da má circulação. Em muitos casos, o homem percebe dificuldades na ereção de três a cinco anos antes de apresentar sintomas de doença cardíaca", alerta o Dr. Guimarães.

Ele ressalta que os homens com fatores de risco — como diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo e sedentarismo — devem levar esse sintoma a sério.

"A disfunção erétil pode ser um aviso precoce do corpo de que há algo errado com o sistema cardiovascular. Ignorar esse sinal é um erro que pode custar caro", reforça o cardiologista.

Exames e estilo de vida: prevenção em primeiro lugar

Para identificar a origem da disfunção erétil e prevenir complicações cardiovasculares, o especialista recomenda uma avaliação médica completa. Ela deve incluir exames de sangue, ultrassonografia vascular, eletrocardiograma e dosagem hormonal.

"Além dos exames, mudanças no estilo de vida são essenciais: alimentação equilibrada, prática regular de atividade física, sono adequado e abandono do cigarro e do excesso de álcool. Essas atitudes simples reduzem o risco tanto de impotência quanto de infarto", orienta o Dr. Guimarães.

Novembro Azul: um lembrete de autocuidado

Durante o Novembro Azul, o cardiologista reforça que o cuidado com o coração e a saúde sexual deve ser contínuo, e não restrito ao mês da campanha. "A disfunção erétil não deve ser tratada como tabu. Buscar ajuda cedo permite não só tratar a função sexual. Mas também, prevenir doenças cardíacas graves e melhorar a qualidade de vida", conclui o Dr. Raphael Boesche Guimarães.

Revista Malu Revista Malu
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