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Ator de 48 anos morre 2 meses após diagnóstico de câncer raro na pele; entenda a doença

Gavil Creel, famoso por 'American Horror Story', morreu na segunda-feira (30) após ser diagnosticado com um tipo agressivo de câncer de pele

1 out 2024 - 16h32
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O ator recebeu o diagnóstico a apenas dois meses atrás
O ator recebeu o diagnóstico a apenas dois meses atrás
Foto: Reprodução/Instagram/@realgavincreel

O ator americano Gavin Creel morreu nesta segunda-feira (30), aos 48 anos, vítima de um câncer raro no nervo periférico. O ator, conhecido pela sua participação na série “American Horror Story”, recebeu o diagnóstico a apenas dois meses atrás.

De acordo com o The New York Times, o ator foi diagnosticado com sarcoma amelanótico metastático da bainha do nervo periférico, um câncer de pele raro e agressivo.

O que é o câncer que atingiu o ator? 

Em entrevista ao Terra Você, o médico dermatologista, Lucas Miranda, explica que o sarcoma amelanótico da bainha do nervo periférico é um tipo raro de tumor maligno que afeta as células que formam a bainha protetora dos nervos periféricos, sem produzir melanina, o que o torna de difícil diagnóstico visual. 

Os sinais iniciais podem incluir uma massa ou nódulo doloroso próximo a um nervo, formigamento, fraqueza ou perda de sensibilidade. 

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Fatores de risco e diagnóstico

Os fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento de sarcomas amelanóticos da bainha do nervo periférico incluem histórico de neurofibromatose tipo 1, mutações genéticas específicas e exposição prévia à radiação. 

O médico conta que o diagnóstico envolve exames de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC), além de biópsia do tecido afetado para análise histopatológica. 

Tratamento

“No caso de sarcoma amelanótico metastático, as opções de tratamento incluem cirurgia para remoção do tumor, quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, terapias direcionadas. A dermatologia auxilia no diagnóstico precoce e na avaliação da disseminação cutânea”, explica o dermatologista. 

O especialista ressalta que o prognóstico para casos metastáticos é reservado, sendo importante o acompanhamento contínuo para monitorar o progresso da doença e a resposta ao tratamento, especialmente em colaboração com uma equipe multidisciplinar.

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Fonte: Redação Terra Você
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