Verão, praia e sol forte. Saiba se proteger do câncer de pele!

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O verão começou em 22/12 e vai até 20/3. A exposição intensa ao sol é a principal causa do câncer de pele. E o risco é maior durante a estação mais quente do ano.

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De acordo com estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), o tumor maligno com maior incidência no Brasil é justamente o de pele (31,3% dos casos), seguido pelo de mama (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

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Cerca de 9 mil deverão ser melanomas, o tipo de câncer de pele mais raro e grave.

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O melanoma (tipo mais grave de câncer) aparece nos melanócitos, células responsáveis pela melanina, a pigmentação (cor) da pele. Desde que não haja metástase (quando o câncer se espalha para outras partes do corpo), a chance de cura beira os 95%. Já com metástase, as chances de cura rondam os 15%.

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O tratamento é feito com cirurgia, remédios ou quimioterapia, dependendo do caso. A recuperação dura meses ou até mesmo anos. Um melanoma pode aparecer em qualquer parte do corpo, em forma de pinta ou mancha.

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Quem apresenta manchas ou sinais que apareceram recentemente ou há algum tempo, mas que mudaram de cor e textura, por exemplo, alguma pinta escura com prurido ou queimação no local, deve procurar um dermatologista.

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Em geral, os médicos analisam o "ABCD" da mancha e, caso desconfiem, aspiram um pedaço e enviam para a biópsia. No laboratório, há a confirmação ou não da doença.

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O "ABCD" consiste na análise de Assimetria, Bordas, Cores e Diâmetro. Resumidamente, a mancha costuma crescer mensalmente, de formas irregulares, além de ter cores escuras e pelo menos 6 milímetros.

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O câncer de pele, sendo melanoma ou não, é causado por excesso de exposição aos raios ultravioletas, os UV, presentes no sol, mas também em processos de bronzeamento artificial. Pessoas de pele branca têm uma tendência genética maior para a doença. Portadores de HIV (vírus da AIDS) perdem imunidade e também ficam mais propensos.

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Em geral, a doença ataca mais as pessoas acima de 40 anos. A incidência tem níveis semelhantes entre os sexos, mas os homens morrem mais. Existem quatro tipos de melanomas, que são os mais raros, mas também os mais agressivos. O mais comum é o extensivo superficial. É o mais temido pelos jovens.

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O melanoma nodular é considerado o tipo mais agressivo de melanoma e não tem uma região específica de incidência, podendo aparecer desde o couro cabeludo até os órgãos genitais. Ou seja, até mesmo partes do corpo não expostas ao sol.

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O melanoma Acral Lentiginoso é o mais comum em pessoas de pele negra ou asiática. E é o menos comum em pessoas de pele branca. Ele é traiçoeiro, pois pode surgir embaixo da unha, sem que as pessoas percebam.

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Já o melanoma lentigo maligno acomete mais os idosos e é o mais ligado à exposição solar ao longo da vida.

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A principal medida de prevenção do câncer de pele é a proteção contra o sol. Dá para curtir uma praia no final de semana, mas sem abusar, principalmente as pessoas de peles mais claras.

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A exposição prolongada ao sol também causa envelhecimento precoce. Por isso, sempre que possível, use protetor solar, além de bonés e óculos de sol.

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É comum as pessoas acharem que a exposição se dá apenas na praia, mas não. Profissionais como pedreiros e carteiros ficam muitos expostos, por trabalharem debaixo de sol.

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Em tempos de Carnaval, as pessoas tendem a ficar muito tempo na praia e/ou em blocos. Assim, a exposição ao sol só cresce. É bom usar filtro solar, para que a diversão não vire dor de cabeça

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Portanto, alerta ligado. Cuide-se para ir à praia ou à piscina, fazer os passeios e as tarefas do dia a dia, sem riscos. E, quando o carnaval chegar, redobre os cuidados.

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