Pouca gente sabe, mas o estresse pode afetar a produção de leite. Essa especialista mostra o que fazer nesses casos
Questões emocionais, como a insegurança, costumam interferir na amamentação
Uma das maiores preocupações das mulheres que estão amamentando é: "Será que meu leite está sendo suficiente?". Essa dúvida é tão comum quanto compreensível. A boa notícia é que o corpo da mulher é biologicamente preparado para produzir leite, e entender como esse processo funciona ajuda a confiar mais na amamentação e identificar quando algo precisa realmente de atenção.
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Como a produção de leite começa
A produção de leite começa ainda na gestação, quando o corpo já está se preparando para alimentar o bebê. Após o parto, com a saída da placenta, ocorre uma queda abrupta nos níveis de progesterona e estrogênio e um aumento da ocitocina e prolactina, hormônios responsáveis pela produção do leite.
Nos primeiros dias, o leite que sai é o colostro: um líquido amarelinho, espesso e superconcentrado, ideal para as necessidades do recém-nascido. Em cerca de 48 a 72 horas, esse leite vai "amadurecendo", aumentando de volume. Esse processo é chamado de apojadura, e pode vir acompanhado de inchaço e sensibilidade nas mamas.
Mas é importante saber que a produção de leite não depende só dos hormônios. Ela também funciona como um sistema de oferta e demanda: quanto mais o bebê mama (ou o leite é retirado), mais leite é produzido. Ou seja, a sucção frequente e eficaz é o maior estímulo para manter uma boa produção.
O que afeta a produção de leite?
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