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Como reduzir o estresse nos pets nas festas de fim de ano

A especialista da Petiko, explica por que os brinquedos certos podem transformar a experiência do pet

4 dez 2025 - 15h21
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Comportamento alterado, medo de barulhos e ansiedade são comuns nessa época

A chegada das festas de fim de ano traz alegria para os humanos, mas para muitos cães e gatos significa um período de ruídos intensos, visitas, movimentação fora do normal e alterações abruptas na rotina. Segundo Bianca Parracho, especialista da Petiko, esses fatores combinados tornam dezembro um verdadeiro desafio emocional causando muito estresse nos pets. "O pet não entende o contexto festivo. Ele percebe apenas estímulos intensos e imprevisíveis, especialmente auditivos, que podem ser interpretados como ameaça", explica.

Foto: Revista Malu

Quais os sinais de estresse nos pets?

Os sinais mais comuns de estresse incluem tremores, tentativa de fuga, respiração acelerada, inquietação, vocalização excessiva e até alterações gastrointestinais. Bianca reforça que cada animal manifesta o medo de maneira particular. "O tutor precisa observar mudanças de comportamento. O desconforto nunca deve ser minimizado", afirma. Em casos graves, a orientação veterinária é indispensável.

O que fazer?

Para minimizar o impacto dos fogos e da agitação das festas, o preparo deve começar alguns dias antes. Manter a rotina estruturada, oferecer exercícios e criar um ambiente seguro ajudam muito. Mas um dos recursos mais eficazes, segundo a especialista, é reforçar o enriquecimento ambiental com brinquedos. "Brinquedos podem funcionar como uma ferramenta emocional. Eles ajudam a canalizar energia, estimulam o foco, dão ao pet algo positivo para fazer e o ajudam a se desligar dos estímulos externos", explica.

A estratégia envolve uma combinação de itens. Brinquedos interativos incentivam a resolução de problemas e ocupam a mente. Mordedores e pelúcias sensoriais liberam tensão física. Petiscos de longa duração e  comedouros interativos ativam comportamentos naturais de lamber e mastigar, que têm efeito calmante comprovado. "Esses estímulos são aliados importantes, principalmente para pets que ficam ansiosos com sons. Eles ajudam a manter a atenção em algo prazeroso e previsível", acrescenta Bianca.

Durante a ceia e os fogos, as recomendações seguem a mesma linha: evitar deixar o pet sozinho, reduzir os estímulos visuais, oferecer sons ambientes e disponibilizar brinquedos adequados por perto. "Um Comedouro Lambe Lambe com petisco pastoso ou um brinquedo recheável costuma ser muito eficaz nesse momento, porque prende o foco do animal e reduz a percepção das explosões", explica.

Atitudes variam

As necessidades variam entre espécies e perfis. Gatos geralmente preferem esconderijos, caixas, tocas e brinquedos que estimulem o olfato ou a caça silenciosa. Cães de grande porte podem precisar de mordedores resistentes e espaços mais amplos para evitar acidentes quando assustados. "Não existe solução única. O ideal é adaptar os brinquedos ao estilo e à sensibilidade do pet", comenta.

Após as festas, retomar a rotina e manter o enriquecimento ambiental ajuda o animal a voltar ao equilíbrio. Se o comportamento continuar alterado, o tutor deve procurar um médico-veterinário.

Para Bianca, a mensagem essencial é clara. "Brinquedos não são distrações banais. Eles são ferramentas de bem-estar. Em períodos estressantes, podem ajudar o animal a atravessar o momento com mais segurança, conforto e equilíbrio emocional."

Revista Malu Revista Malu
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