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10 dicas para melhorar a saúde mental do seu cachorro

Veja passos fundamentais para garantir uma vida plena e equilibrada para o seu fiel companheiro

2 fev 2024 - 11h01
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Assim como os seres humanos, os cachorros também podem ser suscetíveis a problemas de saúde mental, tais como estresse, ansiedade e depressão. Embora essas condições possam ser desafiadoras de identificar devido à comunicação não verbal dos cães, é crucial que os tutores estejam atentos aos sinais de alterações comportamentais. Mudanças no apetite, padrões de sono, níveis de atividade e interações sociais podem indicar desconforto emocional.  

Passeios regulares ajudam a liberar energia acumulada, estimulam a mente do cachorro e promovem interações sociais
Passeios regulares ajudam a liberar energia acumulada, estimulam a mente do cachorro e promovem interações sociais
Foto: Monkey Business Images | Shutterstock / Portal EdiCase

Além disso, a saúde mental do pet pode influenciar diretamente a saúde física dele. Mariana Paraventi, veterinária e supervisora técnica da Petland&Co e Dra. Mei., explica que, além das lesões de pele e ingestão das fezes, "o estresse ou ansiedade causam aumento de cortisol e liberação de adrenalina, que podem estar associados à diminuição da imunidade, taquicardia, aumento da pressão arterial e alterações gastrointestinais".  

Por isso, cuidados específicos por parte dos tutores desempenham um papel vital na promoção da saúde mental desses animais. Abaixo, confira algumas dicas para melhorar esse aspecto!  

1. Passeios diários 

Passeios regulares ajudam a liberar energia acumulada, estimulam a mente do cachorro e promovem interações sociais. Por isso, reserve tempo diariamente para caminhadas e permita que seu animal explore novos ambientes. 

Além disso, o tempo ao ar livre proporciona estímulos visuais, olfativos e táteis, contribuindo para o bem-estar geral. "Com a população vivendo verticalmente, sem espaço suficiente para os cães se exercitarem, o passeio se torna primordial", explica a veterinária Caroline Moretti, sócio-fundadora e diretora-geral do Grupo Vet Popular. 

2. Brinquedos interativos 

Eles estimulam o raciocínio, reduzem o tédio e fornecem uma saída para a energia mental do cachorro. Logo, ofereça brinquedos que desafiem o cérebro, como jogos de encaixe e brinquedos recheados com petiscos. 

"Brincadeiras de quebra-cabeça ou escondendo petiscos; truques como 'senta' e 'deita'; trocar os brinquedos dos pets e não deixar todos à vontade para que eles não percam o interesse; oferecer diferentes tipos de brinquedos (bolas, pelúcia, mordedores, cabos de guerra, entre outros)", lista a veterinária Mariana Paraventi.   

Os petiscos podem ser utilizados como recompensa quando o pet atender a um comportamento desejado
Os petiscos podem ser utilizados como recompensa quando o pet atender a um comportamento desejado
Foto: Ryan Brix | Shutterstock / Portal EdiCase

3. Treinamento positivo 

Mariana Paraventi explica que a melhor forma de um cachorro atender a um comportamento desejado pelo tutor é por meio do reforço positivo, isto é, recompensá-lo com petiscos, brincadeiras, elogios ou carinhos cada vez que acerta um comando. "Já foi provado que os cães respondem mais rapidamente e de forma duradoura com reforços positivos quando comparados às repreensões", aponta a veterinária. 

4. Enriquecimento ambiental 

O enriquecimento ambiental estimula os sentidos do cachorro, evita o tédio e melhora a qualidade de vida. Para isso, introduza novos estímulos no ambiente, como tapetes de atividades, diferentes texturas e esconderijos. 

5. Horários regulares 

Mantenha horários consistentes para alimentação, passeios e brincadeiras. Isso estabelece uma rotina que proporciona previsibilidade e segurança emocional ao cachorro. 

"Deixamos os pets menos ansiosos, menos agitados, quando a rotina deles é mantida, quando o pet sabe o que vai acontecer e suas necessidades são atendidas. Qualquer mudança em seu dia a dia aumenta a ansiedade e, assim, ele fica mais agitado", explica Caroline Mouco Moretti. 

Interagir com outros animais é essencial para reduzir o risco de ansiedade social nos cachorros
Interagir com outros animais é essencial para reduzir o risco de ansiedade social nos cachorros
Foto: Bachkova Natalia | Shutterstock / Portal EdiCase

6. Socialização adequada 

A socialização adequada reduz o risco de ansiedade social e promove interações saudáveis com outros animais e pessoas. Por isso, exponha gradualmente o cachorro a diferentes ambientes e situações desde cedo, recompensando comportamentos positivos. 

"Os passeios para socialização com humanos e outros animais são essenciais para a saúde mental e ocupação do tempo ocioso; em média, três vezes ao dia com intervalo de 10 a 15 minutos", explica a veterinária Rammana Silva. 

7. Alimentação balanceada 

Segundo Mariana Paraventi, uma dieta equilibrada ajuda a garantir a saúde física e mental do animal, bem como a disposição para interagir e brincar. Por isso, consulte um veterinário visando escolher uma alimentação adequada às necessidades do seu animal. 

8. Contato físico e afeto 

Dedique tempo para carinhos, abraços e brincadeiras físicas, respeitando sempre os limites do animal. Isso reforça o vínculo emocional entre o tutor e o cachorro, reduzindo o estresse. 

9. Visitas ao veterinário 

As visitas regulares ao veterinário garantem a saúde física e mental do cachorro, identificando precocemente problemas de saúde. Além disso, esteja atento a mudanças no comportamento que possam indicar problemas de saúde mental. 

"As visitas frequentes ao veterinário, além de identificar e acompanhar a saúde física do pet pela avaliação do especialista, podem diagnosticar alguns transtornos não observados antes pelo tutor", explica Mariana Paraventi. 

10. Espaço próprio 

Um espaço próprio em casa oferece um refúgio em que o cachorro pode se retirar para descansar e se sentir seguro. Assim, providencie uma cama confortável e um local tranquilo para o animal descansar. 

Portal EdiCase
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