Pessoas com a mais alta inteligência emocional nunca dizem isso para demonstrar empatia. Faz o ouvinte se sentir ainda mais solitário.
Muita gente erra tentando ajudar quem precisa. Aprenda por que ouvir em silêncio é mais empático do que dizer "eu já passei por isso".
Acreditamos que empatia é se colocar no lugar do outro e tentar compreendê-lo. Se alguém nos conta algo e já passamos por uma situação parecida, é comum sentirmos vontade de dizer que entendemos e que já vivemos aquilo.
Respondemos compartilhando uma experiência semelhante, pensando que isso fará a outra pessoa se sentir menos sozinha — mas não é o suficiente. Ajudar alguém que está passando por um momento difícil exige mais do que uma frase feita.
Mesmo com boas intenções, usar a expressão "eu já passei por isso" desloca o foco para nós. A verdadeira empatia não está em contar a nossa história, mas em escutar. E há algumas atitudes que podemos adotar para melhorar essa escuta.
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A escuta consciente nos permite ir mais fundo
Subestimamos o poder de dar atenção total a alguém, mas a chamada escuta consciente é extremamente poderosa. Segundo a psicóloga Inmaculada Domínguez Rodríguez, a escuta profunda — ou escuta consciente — é "um ato de generosidade", porque oferecemos tempo e espaço ao outro. Isso significa prestar o máximo de atenção possível, eliminando distrações como o celular e mostrando, com a linguagem corporal, que estamos presentes — como manter o contato visual ou acenar levemente com a cabeça.
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