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Menino autista recebe gesto especial de Corinthians

Arena Corinthians levou a família para uma sala adequada para autistas depois de criança se sentir desconfortável com o barulho

22 nov 2019 - 18h26
(atualizado em 23/11/2019 às 10h33)
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Muitos pais de crianças autistas evitam lugares mais cheios e barulhentos para não causar desconforto em seus filhos. O pequeno Leandro, de apenas 6 anos, quase passou por esse problema enquanto assistia ao jogo do seu time do coração, Corinthians. Porém, a reviravolta dessa história viralizou na internet e acendeu um debate sobre inclusão no esporte.

Menino autistafica desconfortável em estádio e organização dá show de inclusão
Menino autistafica desconfortável em estádio e organização dá show de inclusão
Foto: Facebook / Reprodução

Neste último domingo (17), durante o jogo do Brasileirão entre Corinthians e Internacional, Joyce Favaro começou a perceber que seu filho, o pequeno Leandro, estava se sentindo desconfortável na multidão.

Assim que ela entrou em contato com a Arena Corinthians, a administração do estádio levou a família imediatamente ao "Espaço TEA", uma sala com a infraestrutura adequada para quem está dentro do espectro autista.

A sala tem paredes e janelas que isolam o som vindo do estádio, além de atividades e brincadeiras propícias para portadores de TEA.

Impressionada com a rapidez no atendimento, Joyce resolveu compartilhar sua experiência nas redes sociais. Seu post sobre inclusão fez tanto sucesso que chegou a mais de 40 mil compartilhamentos e mais de 50 mil likes.

"Quando achamos que não iríamos conseguir assistir ao jogo, a Arena Corinthians nos levou para uma sala com barulho reduzido em 90% e toda infraestrutura que as crianças necessitam. Isso é inclusão! Todos deveriam aprender. Tinha que ser no Corinthians", afirmou a mãe em seu Facebook.

Por que os barulhos atrapalham pessoas com autismo

Diferentemente do que muitas pessoas acreditam, não é todo barulho que atrapalha os autistas. Na verdade, eles possuem uma atipicidade sensorial, uma maneira diferente de sentir o mundo, o que não significa que eles não gostem de barulhos, necessariamente.

O escritor e palestrante Marcos Petry, que possui o espectro autista, afirma que cada pessoa tem uma sensibilidade diferente e que não é só o barulho que pode desestabilizá-lo, mas também cores berrantes, luzes e outdoors chamativos

"Isso acontece porque as informações me vem aos poucos e se aglutinam de tal maneira que fazem a mente esgotar as energias", explica Marcos.

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