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Número de tentativas de cada técnica é definido pelo casal

10 mai 2012 - 09h33
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Também cabe ao casal decidir quando é a hora de parar com a técnica que foi sugerida, mas que até o momento não tenha dado resultado.

Feito o diagnóstico do problema de fertilidade, o médico indica o tratamento, mas sempre discute a escolha com o casal
Feito o diagnóstico do problema de fertilidade, o médico indica o tratamento, mas sempre discute a escolha com o casal
Foto: Shutterstock / Especial para Terra


"Às vezes, percebo que um casal que está tentando engravidar por meio de inseminação intrauterina - que não deu resultado em uma primeira tentativa - está muito abalado emocionalmente. Nesse caso, posso orientá-los a passar para um método de alta complexidade que, consequentemente, vai aumentar as chances dos pacientes. É tudo uma questão de aliar o diagnóstico biológico com o que vivenciamos nas consultas", explica Antônio Carlos Franco, especialista em reprodução humana e diretor clínico do consultório Embryolife, de São José dos Campos (SP).



A decisão é tomada em conjunto com o médico. Segundo o especialista, uma paciente que já fez, por exemplo, três tentativas de inseminação intrauterina sem sucesso, pouco provavelmente conseguirá engravidar nas próximas tentativas.



Diante desse cenário, cabe ao especialista orientar o casal sobre os próximos passos. Dependendo do cenário, as opções podem incluir a mudança de método utilizado na tentativa, o uso de material genético doado (óvulos e/ou espermatozoides), ou mesmo a escolha da adoção como forma de aumentar a família.



Quando chega a hora de parar?

Existe também o momento em que o casal já tentou de tudo e chega a difícil hora de dar o "basta", de acordo com o Guideline sobre Saúde Mental em Reprodução Humana da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).

Segundo o guia, a maioria dos pacientes espera que essa atitude parta do especialista, o que muitas vezes acaba não acontecendo. "Os médicos dificilmente sugerem parar. Buscam novas soluções, esforçam-se para atender aos desejos de seus pacientes, muitas vezes esbarrando na ética", opina a publicação da SBRH.

O documento enumera cinco razões para a interrupção de um tratamento. São elas:

1 - Quando foram esgotadas todas as opções de tratamento.

2 - Quando se tenham esgotados todos os recursos físicos, emocionais e financeiros do casal.

3 - Quando estejam sendo atropelados outros setores da vida do casal, com efeitos negativos sobre sua qualidade de vida.

4 - Quando existam doenças graves ou gravidez de alto risco.

5 - Quando a idade da mulher for de 50 anos ou mais.

Fonte: Cross Content
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