Em livro, Samara Felippo revela não gostar tanto de ser mãe
Com uma escrita honesta, a atriz Samara Felippo lançou seu livro sobre maternidade real, questionamentos e reflexões
A maternidade é vista como uma obrigação da mulher desde muitos séculos atrás. Afinal, ter o poder de dar à luz a alguém parece quase magia. Mas será que toda mulher que mesmo exercer esse papel? A resposta é não. E isso não tem nada a ver com não amar os filhos, viu? Acontece que maternar definitivamente não é uma tarefa fácil e a romantização disso torna tudo ainda mais difícil.
"Amo minhas filhas, mas não gosto tanto de ser mãe", foi a revelação da atriz Samara Felippo em seu novo livro, "Mulheres Que Habitam Em Mim". Ler essa afirmação pode ser um tanto quanto chocando, mas muitas mães também se sentem assim, sobretudo pela pressão colocada na mulher em relação à criação dos filhos.
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E Samara sabe muito bem de todas essas coisas. Depois de uma temporada no teatro falando sobre suas vivências como mãe de um jeito livre e bem-humorado, ela encontrou no livro uma forma ainda mais intimista de relatar sua história, repleta de verdades. "Cada linha tem o propósito de desromantizar a maternidade com a coragem de dizer tudo aquilo que ninguém tem coragem de expor", conta.
Afinal, a maternidade vai além dos momentos bons: tem o cansaço, a privação de sono, as responsabilidades, a vida a dois — ou a falta dela — e, principalmente, os julgamentos. E para tudo isso, vale ter em mente: mães não precisam (e nem devem!) dar conta de tudo, viu?!
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"É preciso lembrar que a forma como esse papel social feminino sempre tem sido transmitido expõe um perfil totalmente equivocado sobre o que é ser mãe. O efeito disso são conflitos de opiniões, sentimentos e atitudes. Diante desse tipo de narrativa, como não ter um filho ou uma filha, fruto do amor, e, acima de tudo, um pedacinho de você? Eu segui pensando que essa era a verdadeira analogia da maternidade", finaliza a atriz.