Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Considerado morto por 10 minutos, homem sobrevive e relata experiência

Após ficar 10 minutos clinicamente morto, britânico de 42 anos compartilha relato emocionante de força; conheça sua história

18 ago 2025 - 16h48
Compartilhar
Exibir comentários

O britânico Matthew Allick, de 42 anos, viveu uma experiência de quase-morte em agosto de 2023: ele foi clinicamente considerado morto por 10 minutos, após sofrer uma parada cardíaca causada por uma embolia pulmonar. Em entrevista ao Daily Mail, Matthew relembrou os sintomas que antecederam o episódio e como sua vida mudou após a recuperação.

Matthew Allick, britânico de 42 anos, foi considerado clinicamente morto por 10 minutos; saiba mais sobre sua experiência
Matthew Allick, britânico de 42 anos, foi considerado clinicamente morto por 10 minutos; saiba mais sobre sua experiência
Foto: Reprodução/Instagram / Bons Fluidos

O que aconteceu?

Tudo começou com sinais aparentemente leves, como falta de ar e inchaço nos pés. "Era o final de agosto de 2023 e comecei a perceber que tinha pés inchados. Eles inchavam e depois desciam no dia seguinte, então eu ignorei. Eu atribuí isso a fazer turnos noturnos no trabalho, pensando que não estava me movendo o suficiente", contou.

A situação se agravou rapidamente. "Mas então comecei a ficar sem fôlego fazendo tarefas simples, como, se eu me levantasse muito rápido, parecia que tinha acabado de fazer um sprint. Nunca durou muito e eu me considerava em forma e saudável, alguém que ia à academia algumas vezes por semana e comia bem, então pensei que iria embora."

Até que um dia, no trabalho, ele percebeu que não conseguia subir um único degrau. "Lembro que fui dar um passo e pensei: 'Não consigo subir essas escadas'. Eu disse ao meu amigo: 'Você precisa chamar uma ambulância'. Na época, eu não estava com dor. Mas eu sabia que algo estava errado".

O colapso e a morte clínica

Já no hospital, os sintomas se intensificaram e a dor tomou conta. "Então, eu caí morto. Eu não tinha pulso, nem batimentos cardíacos. Nada", contou Matthew. O homem ficou sem sinais vitais por vários minutos até ser reanimado com manobras agressivas, incluindo o uso de desfibrilador e massagem cardíaca tão intensa que chegou a causar hemorragia interna. "Não me lembro de nada de quando estava morto", disse. "Mas o que eu me lembro é de sair do coma e parecia que eu estava dormindo. Tudo estava em paz. Parecia um sono tranquilo".

Recuperação e recomeço

Exames posteriores mostraram a presença de coágulos sanguíneos do tamanho de uma bola de críquete em seus pulmões e coração, que precisaram ser removidos em uma cirurgia de emergência. Após três dias em coma induzido, Matthew acordou consciente, mas com dificuldades motoras e cognitivas. "No começo, eu conseguia reconhecer rostos, mas não conseguia lembrar os nomes das pessoas, e lembro que não conseguia reconhecer as cores. Mas meu irmão passou um tempo comigo me fazendo recitar citações de filmes para recuperar minha memória".

Aos poucos, ele reaprendeu a sentar, andar e até a controlar funções básicas do corpo. Hoje, relata estar "75% de volta ao normal": "Nos meus dias bons, estou apenas vivendo uma vida normal. Eu diria que sou 75% do que costumava ser - nunca voltarei completamente ao normal, pois tomarei anticoagulantes pelo resto da minha vida".

"Um homem milagroso"

Matthew contou que os médicos o apelidaram de "homem milagroso". "Disseram-me que apenas cinco por cento das pessoas sobrevivem ao que eu passei. Era tudo incrivelmente raro". Hoje, entre altos e baixos, ele dedica sua história a uma causa: reforçar a importância da doação de sangue e mostrar que, mesmo após a morte clínica, a vida pode recomeçar.

Para ele, as transfusões de sangue foram decisivas. "Sem transfusões de sangue, eu não estaria aqui hoje. Muitas vezes não percebemos o quão crítica é a doação de sangue até que estejamos recebendo. A decisão de alguém de doar sangue salvou minha vida. É isso que eu quero que mais pessoas percebam. Eu realmente quero aumentar a conscientização sobre a doação de sangue, especialmente entre a comunidade negra", finalizou.

Bons Fluidos
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade