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Por que o apetite aumenta quando estamos estressados? Veja o que diz a ciência

A irritação, segundo especialistas, desencadeia uma reação de alerta que afeta o organismo como um todo, mas principalmente a comunicação entre o cérebro e o estômago

17 nov 2025 - 13h39
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Para algumas pessoas, o estresse agudo resulta em episódios de enjoo ou até falta de apetite. Já para outras, a irritação pode aumentar a vontade de comer, intensificando o desejo por alimentos ricos em açúcares e gorduras. Mas, afinal, o que ocasiona esses processos?

O estresse desencadeia uma reação de alerta que afeta o organismo como um todo, mas principalmente a comunicação entre o cérebro e o estômago
O estresse desencadeia uma reação de alerta que afeta o organismo como um todo, mas principalmente a comunicação entre o cérebro e o estômago
Foto: Africa images/Canva Equipes / Bons Fluidos

Estresse e fome

De acordo com cientistas, a resposta está na ligação entre o cérebro e o sistema gastrointestinal. Em entrevista à 'BBC', a psicóloga clínica Rajita Sinha explicou que situações desafiadoras ativam uma reação de alerta no corpo, que, além de elevar a frequência cardíaca, estimula a liberação de substâncias, como o cortisol e a adrenalina.

Ademais, o sistema de fuga inibe a ação do nervo vago, responsável por informar a mente se o estômago está cheio ou se é necessário se alimentar. Esse fenômeno, comum em casos de irritação repentina, suprime o apetite. Um processo diferente, no entanto, ocorre quando o estresse é constante. Nessas situações, a maior produção de  hormônios leva ao aumento da fome.

Especialistas explicam que isso acontece porque a exaustão causa o acúmulo de açúcar na corrente sanguínea. Dessa forma, em vez de a glicose ser convertida em energia, ela permanece no corpo, fazendo com que o cérebro acredite que ainda precisa de combustível. Por isso, o desejo principalmente por doces e alimentos ricos em gordura cresce. O processo, conforme ressaltam, pode levar ao ganho de peso e ao desenvolvimento de diabetes, fatores que também influenciam o apetite.

"Chamamos isso de ciclo de alimentação antecipada, ou seja, uma coisa leva à outra. É um círculo vicioso, mais difícil de romper porque ficamos presos nele", apontou Sinha.

Dicas para evitar a fome emocional

Portanto, segundo psicólogos, é importante adotar estratégias para controlar a vontade extrema de comer, a fim de preservar a saúde física e emocional. Eles recomendam iniciar buscando ajuda profissional para reconhecer o problema e entender sua origem. Posteriormente, a dica é encontrar atividades alternativas que atuarão como uma tática de distração. Caminhadas ou interações sociais, por exemplo, podem auxiliar nesse processo.

As atividades físicas, inclusive, são recomendadas para reduzir o estresse e combater o desejo excessivo. Também é importante evitar ter à disposição alimentos prejudiciais, como os ultraprocessados. Por fim, especialistas sugerem optar por pequenas refeições saudáveis ao longo do dia. Essas práticas ajudam a controlar o apetite, além de prevenir doenças crônicas e favorecer o equilíbrio mental.

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