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Halloween: Como o nosso cérebro interpreta o medo?

Os sustos e o medo são processos instintivos do corpo humano desenvolvidos no cérebro, ressalta o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela

29 out 2025 - 14h42
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No dia 31 de outubro, se comemora o Halloween, ou Dia das Bruxas, como chamamos aqui, no Brasil. Uma data em que as pessoas se fantasiam, pedem doces e assistem a filmes de terror. Mas essa festa possui tem uma forte conexão com o medo, sustos e instintos de terror. Por isso, ajuda bastante a refletir sobre um instinto comum, primitivo e pouco valorizado do nosso corpo, mas igualmente muito importante, o medo. Afinal, como nosso cérebro o entende?

Essa festa possui tem uma forte conexão com o medo, sustos e instintos de terror; por isso, ajuda bastante a refletir sobre um instinto comum
Essa festa possui tem uma forte conexão com o medo, sustos e instintos de terror; por isso, ajuda bastante a refletir sobre um instinto comum
Foto: depositphotos.com / macniak / Bons Fluidos

Um mecanismo de defesa do cérebro

De acordo com o Pós PhD em neurociências,Dr. Fabiano de Abreu Agrela, a reação de medo é um mecanismo de defesa desenvolvido pelo corpo. Este, por sua vez, usa determinadas áreas do cérebro em um instinto de luta ou fuga diante de ameaças.

"O medo é uma reação natural e importante para a nossa sobrevivência, ele nos avisa quando estamos diante de uma ameaça e faz nosso corpo se preparar para agir. Os músculos ficam tensos, há mais açúcar no sangue para nos dar energia, e hormônios, como adrenalina e cortisol, são liberados, o que faz o coração e os pulmões trabalharem mais".

"A amígdala é a responsável por controlar essa reação de lutar ou fugir. Trata-se de uma região do cérebro que não diferencia ameaças físicas de emocionais, ou seja, quando sentimos medo, tal qual acontece ao assistir a um filme de terror, a amígdala ativa reações automáticas, fazendo nosso coração acelerar e liberando hormônios, adrenalina e dopamina, por exemplo", explica.

Você gosta de levar sustos? A ciência explica

Ainda segundo o especialista, o gosto de algumas pessoas por filmes de terror tem uma explicação científica. A resposta está em um processo chamado "alívio pós-medo".

"Apesar do medo ser um instinto ligado ao perigo, muitas pessoas gostam de assistir a filmes de terror e se assustar de propósito, isso por causa do alívio pós-medo. Quando sentimos medo, nosso corpo fica em alerta, mas quando passa, como ao ver um filme, nosso cérebro percebe que não há perigo real, isso causa um estado de relaxamento", conclui.

*Matéria feita em parceria com Jennifer de Paula, da MF Press Global

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