Como Universidade pública conseguiu criar tão rápido método que detecta metanol em garrafas de bebida?
Método rápido identifica metanol em bebidas e protege quem consome.
O Brasil tem enfrentado um surto de intoxicações por metanol associadas ao consumo de bebidas alcoólicas adulteradas. Até o início de outubro, o Ministério da Saúde registrou 225 notificações, sendo 16 casos confirmados e 209 em investigação, com 12 óbitos suspeitos em diversos estados, incluindo São Paulo, Pernambuco, Bahia, Paraná e Mato Grosso do Sul.
Essa crise de saúde pública tem gerado pânico entre consumidores e levado autoridades a reforçar a fiscalização e a orientação para evitar o consumo de bebidas destiladas de origem duvidosa.
Em resposta a essa situação, pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) desenvolveram um método inovador que permite identificar rapidamente a presença de metanol em bebidas alcoólicas. A tecnologia, que utiliza luz infravermelha e análise por software, promete ser uma ferramenta eficaz para combater a adulteração e proteger a saúde dos consumidores.
Como a tecnologia funciona?
O sistema desenvolvido pelos pesquisadores utiliza luz infravermelha para analisar a bebida dentro da garrafa lacrada. A luz provoca agitação nas moléculas e um software interpreta os dados para identificar qualquer substância estranha, seja água adicionada ou o próprio metanol.
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