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Aproveite a piscina sem os efeitos do cloro químico

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Já é possível aliviar o calor com um mergulho na piscina sem ficar com o cheiro de cloro, os olhos ardendo, os cabelos danificados e a pele ressecada. Os chamados modelos ecológicos ainda não são tão populares no Brasil como na Europa, mas dá para nadar em águas com pouca ou nenhuma química.

O prazer de mergulhar em uma piscina pode ser diminuído pelo efeito dos produtos químicos na pele, nos olhos e no cabelo
O prazer de mergulhar em uma piscina pode ser diminuído pelo efeito dos produtos químicos na pele, nos olhos e no cabelo
Foto: Shutterstock / Divulgação


Os cloradores são equipamentos que funcionam quebrando moléculas de sal, gerando o cloro que será colocado na piscina. Segundo Cristiano Venesi, da Hi-Tech Piscinas, "a água fica salobra, mas menos salgada do que a do mar, e sem nenhum cheiro ou gosto de cloro". Além disso, como é um processo natural, não há os efeitos causados pelo uso do produto químico.



A purificação de água por ozônio, por sua vez, reduz em até 70% a necessidade de cloro na água. Esse sistema funciona agregando uma molécula de oxigênio às duas que já existem no ar. As três formam o gás ozônio, que, de acordo com Venesi, é um "superdesinfectante". A esse sistema pode ser agregado outro, de ultravioleta, que também faz a desinfecção da água passando-a por esse tipo de luz. Os dois têm funcionamento simples, pois basicamente são lâmpadas especiais que, em contato com o líquido, ativam reações químicas que tornam a água totalmente estéril. Ainda assim, Venesi alerta que é preciso uma quantidade de cloro, ainda que pequena, pois a esterilização só ocorre quando os equipamentos estão ligados.



Um tipo mais radical de piscina ecológica é o que não usa nenhum tipo de química, apenas o chamado filtro biológico. Como explica Guy Retz Godoy, da Ecosys, esse sistema funciona com um compartimento no qual são colocadas bactérias que digerem a sujeira da água. Como nesse processo há liberação de nitrogênio, são utilizadas plantas aquáticas para absorver esse nutriente, evitando a formação de algas nas paredes da piscina. Essa vegetação fica em determinados pontos do tanque, ou mesmo em um espaço anexo, bastando que a água passe por ela. O "acabamento" da limpeza é dado com o uso da luz ultravioleta, que elimina as bactérias da piscina, que fica, segundo Retz, com padrão de balneabilidade comparável ao de praias próprias para uso.



A vigilância sanitária exige um nível mínimo de cloro nas piscinas, para evitar a dengue. Para não usar químicos, são colocados peixes nesse tipo de piscina, pois eles se alimentam dos mosquitos que pousam na água. Entre as espécies que podem ser usadas, existem algumas tão pequenas que mal são vistas.



A piscina sem química é parecida com uma normal, azulejada, destacando-se no jardim, com a vegetação aquática em outro espaço. Retz, no entanto, diz que seus clientes preferem fazer lagos com flora e fauna, escolhendo integrar o tanque ao paisagismo do local. No fundo, podem-se colocar até pedras e areia, para dar o aspecto mais natural possível.



Fonte: PrimaPagina
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