Quem matou Odete Roitman (de novo)? O poder e a elegância por trás da vilã icônica
Prepare o close dramático e o look impecável, porque ela se foi — de novo! Na última segunda-feira (06), foi ao ar a morte de Odete Roitman, a vilã mais chique e temida da teledramaturgia brasileira. Na releitura de Vale Tudo, Débora Bloch assumiu o papel que marcou gerações na pele de Beatriz Segall e, mais uma vez, deixou o público em suspense com o famoso mistério: quem matou Odete Roitman? Mas, antes de especular o assassino, vale prestar atenção em outro legado que a personagem deixou: o da elegância como sinônimo de poder.
Segundo a especialista em imagem e estilo Janaína Souza, Odete nunca foi apenas uma vilã — ela é praticamente uma aula de branding pessoal. "A personagem entende o poder da aparência como poucos. Cada look é pensado para comunicar autoridade, sofisticação e domínio da situação", explica. Ao longo da trama, a empresária construiu uma imagem precisa, feita de alfaiataria impecável, cores sóbrias e gestos calculados. Nada nela é por acaso. A cada aparição, Odete mostrava que estilo e autoridade andam lado a lado.
Janaína também destaca que, enquanto Carminha, lá em Avenida Brasil, usava tons claros para disfarçar a maldade, Odete se vestia de sombra e luxo silencioso — e é aí que mora seu charme. Nesta nova versão, a personagem surge com toques mais ousados e até um quê de sensualidade, mas sem abrir mão dos tons escuros e da imponência que marcaram sua trajetória. "Elegância e mistério, quando bem equilibrados, são mais poderosos do que qualquer transparência", afirma.
No fim, Vale Tudo chega ao fim, mas o impacto de Odete Roitman segue vivo — e impecavelmente vestido. Para Janaína Souza, ela nos ensinou uma lição que vai muito além da ficção: poder não é só o que se tem, mas o que se transmite. E Odete, convenhamos, sempre soube dominar essa arte.
