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Pintas podem representar risco de câncer de pele; entenda

26 fev 2014 - 07h13
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Espalhadas por diversas regiões do corpo, as inúmeras pintinhas que vão se manifestando ao longo dos anos podem até parecer inofensivas num primeiro momento, mas em alguns casos, saem da zona de segurança e passam a oferecer riscos de câncer de pele.

Denominadas por especialistas como nevos melanocíticos, elas costumam surgir no tecido devido à herança genética ou por uma inadequada exposição ao sol. Geralmente, as marcas são consideradas lesões planas ou elevadas, que apresentam variações de cor (beges, marrons ou pretas). “Os nevos costumam ser benignos, porém, sempre existe a possibilidade da doença", explica Valeria Marcondes, dermatologista da clínica Dra. Valeria Marcondes, de São Paulo.

Alguns sinais que podem evidenciar o surgimento de um possível problema de pele é o aumento de tamanho das pintas, sardas ou manchas, que podem ficar elevadas, sangrarem ou mudarem de cor. Por essa razão, quanto mais cedo forem percebidas as alterações na sua aparência e diagnosticadas as causas, maiores serão as chances de cura por meio de procedimentos cirúrgicos simples.

Para evitar o problema, vale a pena apostar no exame dermatoscopia digital, no qual é possível, por meio de um computador, fotografar e analisar as pintas que oferecem maior risco, podendo, inclusive, diagnosticar um melanoma em até 99% dos casos iniciais. A averiguação pode ser realizada no consultório médico e com periodicidade de seis meses a um ano, de acordo com necessidade de cada paciente.

“O autoexame também é de grande importância. Ele pode ser feito com ajuda de um espelho, para visualizar o corpo inteiro, ou com a ajuda de outra pessoa. No entanto, em todo caso, é fundamental fazer uma visita anual ao dermatologista”, alerta a especialista.

Além disso, convém evitar o hábito de tomar sol em excesso, das dez horas da manhã às quatro horas da tarde, principalmente se a pele for branquinha ou tiver muitas pintas. O ideal é usar filtro solar com fator de proteção maior ou igual a 30, aplicar o produto meia hora antes da exposição solar e reaplicá-lo a cada duas horas.

Regra do ABCD

Para identificar uma lesão cancerígena com maior facilidade, também é importante usar a regra do ABCD. Neste método, devem-se verificar quatro importantes variações, geralmente apresentadas pelas pintas. São elas: assimetria (é ideal que a marca não tenha nenhuma parte irregular ou que cause a impressão de que não existe harmonia entre os eixos), bordas (pintas devem ser regulares, sem traço e com direção), cor (os sinais precisam ter somente uma tonalidade, pois mudanças indicam que algo anda errado) e diâmetro (elas devem ter sempre um tamanho inferior a seis milímetros e nunca superior a esse parâmetro).  

Fonte: Agência Hélice
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