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Sem tabu: 5 medidas 'fora do padrão' que o SPFW pode adotar

A exemplo de outras semanas de moda, o SPFW pode aumentar a representatividade na passarela

8 abr 2015 - 19h12
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Foto: Reprodução

Mais um SPFW se aproxima e a atenção estará voltada para as novas tendências de moda desfiladas pelas tops que cruzarão a passarela. Embora a moda se renove a cada estação, as modelos no centro dos flashes continuam majoritariamente jovens, magras, curvilíneas e brancas. 

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Em cima da passarela (e fora dela também) a moda é exclui. A não ser em raras exceções de desfiles que incluem modelos fora do padrão, e se tornam notícia internacional, o mundo da moda se mantém fechado.

No entanto, essas exceções, felizmente, têm se tornado mais frequentes, embora ainda em marcha lenta. As semanas de moda do Rio de Janeiro e de Nova York, por exemplo, organizaram desfiles com mulheres ‘fora do padrão’. Mesmo que sejam aparições raras e únicas, são pequenas mudanças.

Para o SPFW de 2015, listamos algumas medidas que a semana de moda poderia adotar nesta edição.

Moda sem idade

Foto: Roberto Filho / AgNews / Marcio Madeira / Especial para o Terra

A não ser quando tops consagradas como Gisele Bündchen ou Naomi Campbell pisam na passarela, os desfiles são normalmente tomados por modelos jovens. Para quebrar com esse padrão, a estilista Raquel Davidowicz, da grife Uma, colocou mulheres mais velhas em seu desfile no SPFW em 2012. Em 2009, Ronaldo Fraga emocionou o público ao formar um casting somente com idosos e crianças. A jornalista de moda Laís Person, aos 86 anos, participou do desfile. Sobre a iniciativa, Fraga comentou que se sentia incomodado com a invisibilidade da jornalista que sempre assistia aos desfiles. 

Modelos negras

Foto: Getty Images

As modelos negras são minoria nos desfiles, e, muitas vezes, não encontram espaço no mundo da moda. Em 2011, no Fashion Rio, o estilista Walter Rodrigues subiu sua coleção à passarela com um casting só de modelos negras. O próprio falou sobre a necessidade de “mudar a mentalidade das pessoas”. A modelo negra Winnie Harlow, que tem vitiligo, uma doença de pele que causa manchas no corpo, também se tornou porta-voz da diversidade no mundo da moda. Ela foi destaque do desfile da grife Desigual no NYFW, onde entrou como musa da marca.

Pessoas com deficiência física

Foto: @daniellesheypuk / Instagram / Reprodução / Brian Ach / AFP

A estilista americana Carrie Hammer está sendo a porta-voz das mulheres com deficiência física. Na semana de moda de Nova York de 2014, Danielle Sheypuk foi a primeira modelo em cadeira de rodas a cruzar a passarela do evento. Em 2015, a atriz Jamie Brewer se tornou a primeira pessoa com síndrome de Down a desfilar no NYFW. Carrie Hammer passou a ter essa iniciativa depois de receber uma carta de uma cliente que tinha uma filha com síndrome de Down e pediu ajuda em defesa das diferentes formas de beleza.

Moda sem tamanho

Foto: Reprodução / Getty Image

Na contramão das modelos magras, o estilista Rick Owens formou um casting inteiramente com  mulheres plus size e em sua maioria negras para seu desfile na semana de moda de Paris. Em 2014, a grife Evans fechou a semana de moda de Londres com um desfile para tamanhos GG.

Sexualidade

Foto: Andre Muzell / AgNews / Osvaldo Garcia / Divulgação / Bruno Santos / Terra

A modelo transex Lea T foi eleita pela Forbes uma das 12 mulheres responsáveis por mudar a moda italiana. Ela desfilou no Fashion Rio de 2011 para a grife Blue Man. Também no Fashion Rio, a modelo transex Carol Marra cruzou a passarela quebrando os padrões. Na semana de moda do Rio de Janeiro e na de São Paulo, por dois anos seguidos, duas modelos se beijaram pela não repressão da sexualidade.

Fonte: Terra
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