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Sem exagero, moletom pode ser usado no trabalho

18 mai 2009 - 08h51
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Ele apareceu como proposta em coleções do inverno. Vindo da roupa esportiva, o moletom galgou status de peça de moda lá nos anos 1980, quando o esporte tornou-se fonte para a elaboração de coleções.

Marc Jacobs foi um dos estilistas que mais apostaram nas referências aos anos 1980. O moletom aparece em várias versões em sua coleção. Aqui, como cardigã. <a href="http://moda.terra.com.br/interna/0,,OI3766445-EI1119,00-Sem+exagero+moletom+pode+ser+usado+no+trabalho.html" target="_blank"><strong>Leia mais</strong></a><p>
Marc Jacobs foi um dos estilistas que mais apostaram nas referências aos anos 1980. O moletom aparece em várias versões em sua coleção. Aqui, como cardigã. Leia mais
Foto: Getty Images


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As peças desta temporada têm referências da década oitentista, que foi uma das principais inspirações do inverno 2009. Mas elas também trazem embutidas uma mensagem anticrise, já que o moletom seria um tecido mais barato para confecção das roupas.

No primeiro grupo, a principal coleção foi assinada pelo estilista americano Marc Jacobs, cuja coleção veio recheada do material em peças com ombros estruturados e zíperes. Por aqui, a Osklen representou a proposta ecologicamente correta e aposta no material como fundamental para o guarda-roupa de um consumidor consciente.

Mas, e no trabalho? O moletom chega lá?
"Hoje não há regras rígidas. Depende da cultura da empresa. Se for ligada a alguma área criativa, é possível usar mesmo no caso de uma executiva, pois vai parecer transada. Mas se a estrutura for mais rígida, como num banco, tira autoridade, pois tudo está correlacionado", explica a consultora Andrea Piscitelli, professora da pós-graduação da Faap (Fundação Armando Álvares Penteado) e MBA do varejo da FIA (Faculdade Interação Americana). "Costuma-se confundir casual com esportivo, e o moletom, por mais bem-cortado que seja, ainda é uma peça esportiva. Eu não arriscaria", completa a consultora.

Se o seu ambiente de trabalho permitir, e você quiser usar uma peça de moletom no look, deve ser a única no material e ser combinada com outras, mais clássicas e formais. "Pode ser coordenado com outro tecido na composição, de preferência plano e não outro de malha. E nunca com tênis", diz a diretora da Alcaçuz, Xênia Mozzaquatro.

A sugestão mais segura é optar por casacos, blusões ou vestidos, com formas inspiradas em peças mais clássicas como paletós ou tubinhos. Mas, na opinião de Xênia, dá sim para vestir uma calça de moletom, desde que ela tenha corte de alfaitaria e boca mais larga. "Pode ser combinada com uma camisa bem cortada e uma sandália mais fechada. Mas nunca use calças tipo agasalho", aconselha.

Se o objetivo for um visual mais contemporâneo, ela sugere optar por um colete mais longo ou uma veste, tipo de túnica. "Ainda são peças muito adequadas para o escritório", completa.

Desde os anos 1970
O uso do moletom em cortes e formas originalmente usados com tecidos planos e em técnicas de alfaitaria não é novidade. Uma das precursoras foi a estilista norte-americana Norma Kamali, que começou a utilizar o material já na década de 1970 fazendo jaquetas, calças e saias, com formas mais estruturadas, sem as referências esportivas.

Mais recentemente, até Yves Saint Laurent desfilou um look feito do material na coleção verão 2009. E por aqui, as estilistas Paula Raia e Fernanda de Goeye, da marca Raia de Goeye, são fãs da combinação moletom e salto alto, por exemplo.

O material, feito de algodão com um dos lados (o de dentro) lanoso, começou a ser usado para aquecimento de atletas desde a década de 1940. Na década de 1960, camisetas feitas com o tecido, que acabaram sendo chamadas de moletom (como até hoje são conhecidas), tornaram-se populares nos Estados Unidos, principalmente entre os estudantes, que usavam a peça com o nome de suas escolas ou universidades estampados no peito.

Zíper
Com as referências esportivas e o moletom, um acessório também ganha espaço nas coleções: o zíper. A novidade da temporada são os modelos grandes, maximizados e a utilização da peça apenas como ornamento, sem a função e abrir e fechar.

Ele faz parte do vestuário desde a Primeira Guerra Mundial, quando foi aplicado na lateral das botas, facilitando vestir, abrir e fechar, e também nas calças. Depois, na década de 1930, quem ajudou a popularizá-lo foi a estilista Elza Schiaparelli. Em sua coleção de 1935, ela anuncia o uso do zíper como destaque em suas roupas.

O acessório foi criado por um inventor americano, Witcom Jadson, em 1891, e, primeiramente, foi usado em malas e pequenos acessórios de couro.

Fonte: Redação Terra
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