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São Paulo Fashion Week aposta em novos nomes e adapta conceitos

12 mar 2017 - 15h45
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A 43ª edição da São Paulo Fashion Week, principal evento internacional do setor no Brasil, começa nesta segunda-feira com uma aposta firme nas propostas de novos desenhistas e na adaptação da feira aos conceitos cada vez mais impostos na comercialização global do vestuário.

Estilistas, marcas, modelos e imprensa especializada se reuniram por cinco dias no Pavilhão da Bienal do Ibirapuera para analisar a coleção Outono-Inverno 2017, apesar de o evento ter quatro importantes "baixas" em sua lista de protagonistas.

Desta vez, os consagrados Ronaldo Fraga, Reinaldo Lourenço, Glória Coelho e Valdemar Iódice, ausentes por diversos motivos, passam o bastão a novos nomes da moda brasileira, como Fabiana Milazzo e Alessandra Affonso Ferreira, que assinou algumas coleções da Isolda e agora é dona da marca Sissa.

Fraga, segundo sua assessoria de imprensa, estará em compromissos no exterior. Entre outras coisas, ele participará do Festival SXSW em Austin, nos Estados Unidos, e depois viajará para Israel para desenvolver "um novo projeto".

Lourenço e Coelho, por outro lado, disseram que decidiram não participar por não poderem adaptar seus trabalhos ao conceito "see now, buy now", que não dá margem aos seis meses de produção de peças proposto entre o intervalo de uma edição e outra do evento.

O conceito "see now, buy now", que começa a se impor nos principais eventos da moda do mundo com coleções que chegam às vitrines imediatamente depois de serem mostrados nas passarelas, começou em Nova York e Londres com marcas como Burberry e Rebecca Minkoff.

No mesmo sentido, Iódice justificou que só cancelando a participação poderia se adaptar ao esquema proposto e apresentar sua próxima coleção na edição Primavera-Verão de 2018. Já prevendo a ausência, o estilista disse que já incorporou ao projeto de sua última coleção algumas roupas de inverno.

Com a ausência desses quatro nomes, os olhos dos 'fashionistas' estarão focados desta vez em marcas como a Reserva, uma das principais do Rio de Janeiro, e outras tradicionais que se mantêm, como a Ellus, que celebra 45 anos, Osklen, Pat Bo, Apartamento 03 e João Pimenta.

No total, serão 30 marcas que desfilarão nas passarelas do São Paulo Fashion Week, que sempre realizou sua primeira edição do ano em abril, mas agora, para pela adaptação ao calendário internacional, passou para marços.

Além de Milazzo e Sissa, estreiam Alexandrine, com o estilista Dinho Batista, e as marcas paulistas A.Niemeyer, Tig e Two Denim, que com poucos desfiles caíram no gosto da crítica.

Memo, marca de Patrícia Birman, se unirá nesta edição a Lilly Sarti. Já a revelação da última São Paulo Fashion Week, a LAB, do cantor Emicida, com sua sempre sugestiva proposta de moda urbana, será responsável por fechar o evento na próxima sexta-feira.

Os desfiles voltam ao remodelado Pavilhão da Bienal, um espaço projetado pelo falecido arquiteto Oscar Niemeyer, após ter ocupado nas últimas edições uma gigantesca tenda no Parque do Ibirapuera.

Lançamentos de livros de estilo, conferências de especialistas e uma exposição alusiva ao mundo das passarelas complementam a programação de cinco dias na reunião internacional da moda na capital paulista.

EFE   
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