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Minas mistura transparência e música evangélica para verão

Com famosas na primeira fila, desfiles mostram peças superfemininas, participação de Alexandre Herchovitch e tiaras de R$ 60 mil

8 abr 2015 - 14h22
(atualizado às 14h38)
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Foto: Fotosite

O primeiro dia desfiles da 16ª edição do Minas Trend Preview misturou transparências e música evangélica, com direito a apresentação ao vivo da cantora Lu Alone para Patricia Motta e tiaras de princesas que podem custar até R$ 60 mil.  Alexandre Herchcovitch também apresentou parte de seu verão 2016, que será complementado no desfile do SPFW na próxima semana.

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O desfile da manhã, da Vivaz, se inspirou no ciclo da jabuticada e contou com Fernanda Tavares na passarela, inclusive com um vestido de listras pretas e transparentes, com forro, que dava a impressão de uma falsa transparência.

Foto: Ze Takahashi / Fotosite

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Já os seios à mostra apareciam sob o primoroso tricô da Faven, com inspiração nos anos 70, em cores como amarelo, laranja, cobre, vermelho e rosa. Algumas modelagens vinham dos lenços, traduzidas em assimetrias. Destaque para os cardigãs longos e para as peças de lurex. A grife mineira também colocou pantalonas cropped, que muitas vezes nem mesmo nas modelos, altas e magras, ficam bem, pois cortam a silhueta.

Foto: Ze Takahashi / Fotosite

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A estreia da Madrepérola no evento, apesar de já existir há 30 anos, foi uma boa surpresa. Em preto, off white e algumas peças em tons de coral, a grife fez a coleção a partir dos tecidos, em fitas de zibeline, organza e seda, trabalhando sobre base transparente ou vazada, dando efeito de xadrez nas peças femininas e elegantes. Mariana Ximenes, contratada para assistir ao desfile, disse que se encantou com a apresentação e até filmou parte dela, que teve como fundo musical o quinteto de câmara do Sesi executando Madalena, de Ivan Lins, em ritmo mais lento.

Foto: Ze Takahashi / Fotosite

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O verão mostrado por Alexandre Herchcovitch em Minas veio na onda da moda jovem, com um quê de anos 60 e aposta principal nos curtos e nas chemises. Vestidos retos de linho, alguns com paetês e cores básicas, como off white, marinho e preto. Para os homens, a mesma cartela,  com algumas estampas que lembravam montanhas meio camufladas.

Foto: Ze Takahashi / Fotosite

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Evangélico

O último desfile do dia  foi da mineira Patricia Motta, expert em couro e que costuma mostrar trabalhos primorosos, inclusive nas duas apresentações no SPFW. Dessa vez, exagerou na dose. Mesmo com “sua fé inabalável”, como diz no release, não era necessário que a cantora Lu Alone iniciasse a apresentação cantando uma música evangélica. Poderia apenas interpretar  a canção composta para o desfile, uma mistura de sambinha lento exaltando as “princesas” da coleção, cujo tema é Alegria.

Com caftãs e vestidos com saias longas e rodadas, tudo com modelagem ampla, as modelos entravam na passarela rindo, saltitantes e descalças, numa atitude nada natural, até meio constrangedora, pois não estavam soltas. Na cabeça, tiaras de ouro, diamantes e pedras preciosas feitas por Ana Albuquerque, também evangélica. As peças custam de R$ 10 mil a R$ 60 mil, e podem demorar até seis meses para serem feitas. As principais clientes da designer são as mulheres dos emirados árabes.

Foto: Ze Takahashi / Fotosite

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Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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