
Princípio
ativo
A cocaína é uma droga sintetizada
em laboratório e sua matéria prima
é a folha de um arbusto denominado Erytroxylon
coca. A fórmula química da cocaína
é 2-beta-carbometoxi-3betabenzoxitropano
e essa substância age na comunicação
entre os neurônios prolongando a ação
de uma outra substância chamada dopamina.
A
cocaína pode ser consumida de várias
formas mas o modo mais comum é "aspirando"
a droga, que normalmente se apresenta sob forma
de um pó. Consumidores mais inconseqüentes
chegam a injetar a droga diretamente na corrente
sangüínea, o que eleva consideravelmente
o risco de uma parada cardíaca irreversível,
a chamada "overdose fatal".
Efeitos
Os efeitos da cocaína no corpo do ser humano
depende das características da droga que
está sendo consumida já que, como
em seu processo de refino são misturados
diversos produtos como cimento, pó de vidro
e talco, a droga perde em pureza ficando mais
ou menos poderosa.
Euforia,
excitação, sensação
de onipotência, falta de apetite, insônia
e aumento ilusório de energia são
as primeiras sensações que o consumidor
de cocaína tem. Esse efeito inicial dura
cerca de meia hora e logo a seguir vem uma forte
depressão que leva o usuário a consumir
nova dose da droga para renovar as sensações.
Meia hora depois da segunda dose, a depressão
volta e o usuário busca uma terceira dose,
que, com certeza, vai ser seguida por uma nova
depressão e assim o consumidor entra em
um perigoso ciclo que o transforma em um dependente
químico da droga.
O
consumo de cocaína traz sérios danos
ao organismo do usuário. Os problemas começam
nas vias de entrada da droga, como a necrose (morte
dos tecidos) da mucosa nasal ou das veias, dependendo
da forma como é consumida. A quinina, uma
substância que pode estar misturada à
cocaína, pode levar à cegueira irreversível.
Infecção sangüínea,
pulmonar e coronária também estão
na lista de conseqüências do uso contínuo
da cocaína.
Veja
também:
Histórico
e curiosidades
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