
Princípio
ativo
São
diversos os tipos de anfetaminas no mundo, não
existindo uma única substância que
as caracterize. A
metanfetamina é uma das mais difundidas
nos Estados Unidos. Ela é normalmente fumada
com a ajuda de um cachimbo e é conhecida
como "ice". Na Europa, principalmente
na Holanda e Inglaterra, a anfetamina mais comum
é a metilenodioximetanfetamina, que é
usualmente ingerida com bebidas alcóolicas.
Efeitos
O efeito que caracteriza as anfetaminas é
o aumento da capacidade física do usuário,
ou seja, a pessoa sob efeito da droga é
capaz de praticar atividades que normalmente não
conseguiria. Isso ocorre porque as anfetaminas
aumentam a resistência nervosa e muscular
do usuário, aumentam também a capacidade
respiratória e a tensão arterial,
deixando a pessoa "ligada".
Apesar
de parecer um benefício, esse aumento geral
da capacidade é ilusório, já
que acaba com o fim do efeito da droga, levando
o usuário a extrapolar os reais limites
do corpo, o que acaba sendo nocivo. Além
disso, ao perceber que "perdeu" sua
força, o usuário entra em depressão
e busca novas doses da droga para voltar a ter
um aumento da sua capacidade e autoconfiança.
Doses
maiores da droga intensificam seus efeitos e deixam
o usuário mais agressivo, irritado e com
mania de perseguição (delírio
persecutório). Se as doses forem ainda
maiores, podem provocar delírios e paranóias,
estado conhecido como psicose anfetamínica.
Fisicamente,
as anfetaminas causam taquicardia, dilatação
excessiva das pupilas e palidez, além de
também causarem insônia e perda de
apetite. O uso contínuo da droga pode levar
à degeneração das células
cerebrais, causando lesões irreversíveis
ao cérebro.
Veja
também:
Histórico
e curiosidade
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