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Brasil é um dos 4 países do G20 que terão pegada ecológica positiva em até 25 anos

Pesquisa inédita é a primeira a projetar o impacto ambiental de todas as nações que integram o bloco para os próximos 30 anos

23 mai 2024 - 05h00
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Ucuubeira, árvora da manteiga, Ucuuba
Ucuubeira, árvora da manteiga, Ucuuba
Foto: Divulgação / Natura

Um estudo publicado na revista Scientific Reports revela que apenas quatro dos 19 países do G20 terão uma pegada ecológica positiva até 2050. Na seleta lista estão Brasil, Argentina, Canadá e Rússia.

A pesquisa inédita, divulgada em abril, é a primeira a projetar o impacto ambiental de todas as nações do G20 para os próximos 30 anos. Os resultados ressaltam a necessidade urgente de adotar atividades econômicas e industriais sustentáveis, que não esgotem recursos, não destruam ecossistemas, nem levem à extinção da vida selvagem.

Fazem parte do G20 a União Europeia e a União Africana, além de África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia. Os líderes do G20 se reunirão no Rio de Janeiro nos dias 18 e 19 de novembro de 2024.

O novo método para prever impactos ecológicos utiliza inteligência artificial (IA). Além disso, foram empregadas ferramentas sofisticadas de previsão, como ARIMA, Auto-ARIMA e Prophet.

Dessa forma, a equipe coletou dados para entender os padrões da pegada ecológica de cada país, incluindo consumo per capita, biocapacidade per capita, área per capita, PIB per capita, uso de eletricidade per capita, emissões per capita, consumo de combustíveis fósseis per capita, entre outros indicadores. 

Entre todas as nações do G20, os pesquisadores preveem que o Brasil terá a pegada ecológica per capita mais favorável até 2050, especialmente devido ao uso menos intensivo de recursos em comparação com outros países.

Na pesquisa, os cientistas também recomendam ações integradas de políticas ambientais, incluindo a transição para fontes de energia sustentáveis, como solar e eólica, e a promoção da educação pública sobre sustentabilidade. A melhor abordagem, portanto, seria combinar estratégias econômicas, tecnológicas e sociais para promover um futuro mais verde.

Fonte: Redação Terra
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