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Governador do Pará rebate Trump e critica ausência dos EUA na COP30: 'Que nosso exemplo possa servir de caminho'

Helder Barbalho diz que falas de Trump mostram desconhecimento e cobra compromisso climático dos EUA

13 nov 2025 - 20h19
(atualizado às 21h47)
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Resumo
O governador do Pará, Helder Barbalho, criticou a ausência dos EUA na COP30 em Belém e as falas de Donald Trump sobre a Amazônia, defendendo a participação americana na agenda climática e apresentando o Brasil como exemplo de desenvolvimento sustentável.
O governador do Pará, Helder Barbalho: situação de emergência no Estado.
O governador do Pará, Helder Barbalho: situação de emergência no Estado.
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), criticou a postura do presidente Donald Trump em relação à agenda climática e lamentou a ausência dos Estados Unidos na COP30, realizada em Belém. Em entrevista ao Terra, Barbalho relacionou as falas do americano ao “desconhecimento” e disse que o país, por ser um dos maiores responsáveis pelas emissões globais, deveria estar participando das negociações climáticas.

Trump havia afirmado, em sua rede Truth Social, que parte da Amazônia fora destruída para construir uma estrada que levaria ambientalistas à COP30, referência à Avenida Liberdade, alvo de ação civil ajuizada pela Defensoria Pública do Pará. Barbalho já havia rebatido a acusação, também em postagem nas redes sociais, dizendo que Trump deveria “postar menos e agir mais”.

Durante um evento na noite desta quinta-feira, 13, em que tratava do sistema de Redução de Emissões provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD+), o governador reforçou ao Terra que a presença dos EUA seria fundamental nas discussões e afirmou que o Pará seguirá trabalhando por um modelo de desenvolvimento sustentável. Segundo ele, Trump deveria colaborar mais com a agenda climática global.

"Lamento profundamente, porque era para o governo americano estar aqui. Como um dos maiores responsáveis pelas emissões à atmosfera, os Estados Unidos deveriam estar sentados à mesa dos negociadores, construindo soluções que possam apontar para efetivas iniciativas que reduzam os impactos climáticos", disse ele.

Em seguida, o governador afirmou que o Brasil deveria ser exemplo aos EUA. "Portanto, nós continuaremos trabalhando para fazermos o exemplo da construção de uma economia sustentável, de um desenvolvimento sustentável, a contribuição para os nossos povos e para a humanidade. E que o nosso exemplo possa servir de caminhos para que os Estados Unidos possam exercer da mesma forma. E que presidente americano possa colaborar mais com a agenda de desenvolvimento sustentável no mundo", acrescentou.

*A repórter Isabella Lima viajou a convite da Motiva, idealizadora da Coalizão pela Descarbonização dos Transportes.

Fonte: Portal Terra
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