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CEO da F1 fala sobre calendário de 2022, que terá 23 etapas

Stefano Domenicali revela que Fórmula 1 planeja fazer 23 GPs em 2022. A ideia é ter classificação em formato sprint em um terço deles

4 out 2021 - 10h24
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 Largada da corrida sprint em Silverstone
Largada da corrida sprint em Silverstone
Foto: F1 / Divulgação

Apesar das dificuldades operacionais provocadas pela pandemia de covid-19, que encurtou e alterou o calendário de 2020 da Fórmula 1, a categoria está realizando em 2021 a temporada mais longa de sua história, com 22 corridas. Para o ano que vem, a ideia é que o campeonato seja ainda mais extenso, com a realização de nada menos que 23 Grandes Prêmios. 

Stefano Domenicali, o CEO da F1, antecipou ao canal Sky Sports algumas informações sobre o calendário temporada de 2022 da categoria, que será revelado oficialmente no final do mês de outubro. “O que posso adiantar é que teremos 23 corridas. Claro que seremos muito respeitosos quanto aos protocolos de covid de diferentes governos ao redor do mundo, mas o objetivo é que a F1 possa dar sinais de esperança e de voltar as coisas ao normal para as pessoas aproveitarem.” 

Domenicali antecipou quando será iniciado e terminado o mundial da categoria: “Uma coisa que posso contar sem revelar muito é que a temporada do ano que vem vai começar em meados de março e terminar em meados de novembro”. Para termos de comparação, a temporada de 2021 se encerrará em 12 de dezembro. 

A última vez que a F1 fez uma temporada no período indicado por Domenicali foi em 2010, quando a decisão do campeonato foi em Abu Dhabi num 14 de novembro - a famosa corrida em que Fernando Alonso ficou preso atrás de Vitaly Petrov e Sebastian Vettel conquistou seu primeiro título na categoria. Naquele ano, o campeonato teve 19 corridas, 4 a menos que o planejado para 2022. 

Sem mencionar as reclamações das equipes acerca das datas apertadas, especialmente nas rodadas triplas, Domenicali acredita que é possível fazer tantas corridas de forma adequada: “A ideia é garantir que o calendário tenha o ritmo certo”, afirmou. “Claro que há considerações relacionadas aos períodos necessários para garantir que o fluxo seja o correto, logisticamente.” 

Formato sprint ganhará espaço em 2022 

Outra revelação importante foi quanto à classificação em formato sprint, que estreou na categoria em 2021. Trata-se da corrida curta realizada aos sábados para definir o grid da corrida principal de domingo. O sistema foi testado esse ano nos GPs da Inglaterra, Itália, e será aplicado também no Brasil, em Interlagos. 

Domenicali contou que a maioria das respostas que tem recebido sobre o novo formato são positivas, especialmente dos organizadores e patrocinadores. “Os promotores estão super felizes porque há algo novo e importante na sexta, no sábado e no domingo.” 

Mas sinaliza que a categoria está atenta às críticas que têm sido direcionadas ao modelo sprint, que vieram de pilotos, equipes e até de Jean Todt, presidente da FIA: “Para o ano que vem, temos um ótimo plano, em que consideramos também os pontos destacados por aqueles que não gostaram do formato”. 

O intuito da F1 é levar o modelo a um terço dos GPs. Ou seja, serão 7 ou 8 vezes no ano. “Posso dizer que não vamos a todos os lugares com o formato sprint”, afirmou Domenicali. “É algo que queremos manter para um terço das corridas, mais ou menos. Conectar com uma certa forma diferente de dar recompensas e pontos e conectar com circuitos específicos em que você sabe que podem fazer a diferença. 

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