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Range Rover Evoque muda pouco para manter consumidores fiéis

SUV altera grade frontal, reduz console central e aposta na tecnologia Pivi Pro 2; preço é de R$ 471.950. Testamos no asfalto e na terra

29 fev 2024 - 18h58
(atualizado às 22h44)
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Foto: Divulgação JLR / Guia do Carro

O renovado Ranger Rover Evoque não representa uma revolução, tampouco uma grande evolução. Há algumas mudanças, é verdade, mas nada tão significativo. O motor segue o mesmo e há pequenas alterações no design e na área interna. O preço é de R$ 471.950.

O valor pode ser (e de fato é) maior do que concorrentes como BMW X1 e Audi Q3, mas o Range Rover Evoque tem itens que não aparecem em outros postulantes à liderança, como tração integral, por exemplo.

O Range Rover Evoque vem fortalecer a ideia da Jaguar Land Rover de deixar as submarcas em evidência e o nome Land Rover aparecendo cada vez menos. Trata-se de uma estratégia para aproximar do público de cada modelo.

O Range Rover Evoque traz um design chamado de "reducionista" no console central. A cabine recebe novos materiais e uma nova tela de vidro curvo flutuante de 11,4 polegadas, com o sistema de infoentretenimento Pivi Pro2.

O SUV, produzido na fábrica de Itatiaia (RJ), traz uma nova grade frontal e faróis LED Premium com DRL, além de teto flutuante e linha de cintura e maçanetas embutidas. Há novos gráficos de luz diurna. As rodas de liga leve têm 20 polegadas.

O motor P250 Flex continua, com 250 cv de potência e 364 Nm de torque. O SUV tem câmbio automático de nove marchas.

Aceleramos o Range Rover Evoque entre São Paulo e Itatiaia, onde o SUV é produzido. Tanto em trecho urbano quanto nas rodovias o modelo apresentou boa resposta à aceleração e ganho de velocidade sem muito "esforço". A ergonomia também é um fator positivo, embora não haja sobra de espaço no banco traseiro.

O consumo deixou a desejar. O SUV manteve uma média de 9 km/l na estrada e sem o acelerador ser forçado. Meio tanque foi queimado durante a viagem.

Na serra fluminense colocamos o Range Rover Evoque em um longo teste off road e o SUV correspondeu muito bem. Nem sempre a suspensão é a mais suave, mas o carro sabe trabalhar em todos os terrenos. O condutor pode selecionar o 4x4 automático ou configurar o em qual piso estará e o carro realiza o acerto. 

É um carro mais para o urbano, mas que não decepciona na terra. 

Guia do Carro
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