6 picapes que gostaríamos de ver nas ruas brasileiras
Selecionamos 6 picapes interessantes que não chegaram ao país. Lista traz modelos já cogitados para o Brasil, como a Ford F-150
Com vendas crescentes, o segmento de picapes poderia ser ainda maior no Brasil. Além de serem procuradas para uso profissional -- sobretudo no agronegócio -- as picapes também têm conquistado a atenção do consumidor urbano. Junto com os SUVs, as subcategorias de picapes compactas, médias e grandes concentram os principais lançamentos recentes do mercado. No entanto, algumas montadoras oferecem no exterior modelos interessantes que já foram cotados para o Brasil, mas que infelizmente ainda não foram lançados no país. Selecionamos seis picapes que gostaríamos de ver nas ruas brasileiras. Confira.
Hyundai Santa Cruz
Primeira picape da história da Hyundai, a Santa Cruz tem grandes chances de ser produzida no Brasil pelo Grupo Caoa. Vendida inicialmente apenas nos EUA, a picape Hyundai Santa Cruz tem visual ousado e conta com carroceria monobloco. Sob o capô, o modelo traz duas opções de motor, sendo a mais potente um motor 2.5 turbo de 285 cv e 420 Nm de torque. No Brasil, a Hyundai Santa Cruz seria uma forte oponente para a bem sucedida Fiat Toro e a picape Ford Maverick, que estreia ano que vem no Brasil.
Ford F-150
Picape líder mundial de vendas (junto com as irmãs maiores da F-Series Super Duty), a Ford F-150 tem grandes chances de chegar ao Brasil. A picape grande já apareceu em registros de patente nacionais, e teve a vinda ao país antecipada pelo Guia do Carro em março deste ano. Ela chegará importada dos EUA, provavelmente em 2022. As opções de motores seriam um V6 e V8, ou até uma versão híbrida de 436 cv. Os preços devem partir dos R$ 400 mil. Assim como nos EUA, a Ford F-150 será concorrente das picapes Ram 1500 e 2500 no Brasil. Já a interessante versão elétrica F-150 Lightning ainda não tem previsão de vir ao país.
Chevrolet Silverado
Principal concorrente da Ford F-150 nos EUA, a Chevrolet Silverado teve a vinda ao Brasil e Argentina confirmada ainda em 2020. A crise dos semicondutores e o dólar alto, no entanto, podem ter adiado o lançamento da picape, que foi vendida no país de 1997 a 2001. Ainda sem data para chegar, a Chevrolet Silverado já viria com visual renovado que estreou há duas semanas nos EUA. Sob o capô, o destaque fica para o motor 6.2 V8 de 426 cv oferecido na inédita versão ZR2, sempre com tração 4x4 e câmbio automático de 10 marchas.
Renault Alaskan
Especulada diversas vezes no Brasil, a Renault Alaskan seria uma opção da marca francesa para o segmento de picapes médias. O modelo é baseado na Nissan Frontier e é produzido na fábrica de Santa Isabel, na Argentina. A picape oferece o mesmo motor 2.3 turbodiesel que equipa a Frontier, com versões de 160 cv ou 190 cv. O câmbio pode ser um manual de 6 marchas ou automático de 7 marchas. No entanto, a Alaskan é vendida apenas no mercado argentino, e apesar dos rumores, ainda não tem data para chegar ao país.
Honda Ridgeline
Pioneira entre as picapes médias monobloco, a Honda Ridgeline concorre com a Ford Ranger e Chevrolet Colorado nos EUA. Derivada do SUV Pilot, a picape da Honda já está em sua segunda geração. Todas as versões trazem o mesmo motor 3.5 V6 a gasolina de 284 cv associado a um câmbio automático de 9 marchas. A caçamba leva 1 tonelada de carga, e a carroceria tem porte maior do que a Fiat Toro. Apesar de poucos rumores, a Honda Ridgeline tem poucas chances de chegar ao Brasil.
Jeep Gladiator
Derivada do Jeep Wrangler, a picape Gladiator já foi confirmada para o Brasil. Entretanto, fatores como a pandemia, a alta do dólar e a crise dos semicondutores adiaram a vinda da picape. Com visual robusto e diferentão, a Jeep Gladiator seria um ótimo carro de imagem para a Stellantis no Brasil. A picape deve chegar ao Brasil na versão Rubicon, com um motor V6 3.6 de 285 cv e câmbio automático de 8 marchas. O preço deve ser em torno de R$ 400 mil.
Dentre os motivos para essas picapes nunca terem sido vendidas no Brasil estão a variação cambial, alterações de regras ou de mercado, além da alta carga de impostos. Apesar de algumas delas já terem sido confirmadas para o país, há ainda a possibilidade de uma mudança de estratégia, que leva as marcas a refazerem as contas e cancelarem lançamentos cotados ou até previstos para chegar ao Brasil.
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