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Após 40 anos, Festival de Ciranda do Recife volta a ser realizado

A festividade, considerado um das maiores da cultura popular do Nordeste, reúne mais de 20 cirandeiros do estado; programação inicia neste domingo (19) e segue até o dia (22), sempre a partir das 20h

17 dez 2021 - 14h33
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Imagem mostra palco com duas cantoras e um carro de som com luzes coloridas atrás
Imagem mostra palco com duas cantoras e um carro de som com luzes coloridas atrás
Foto: Imagem: Divulgação/Ashlley Melo / Alma Preta

Após quase 40 anos, o Festival de Ciranda do Recife volta a ser realizado. A festa tradicional no calendário cultural da capital pernambucana, que por muitos anos aconteceu no Pátio de São Pedro, no Recife, agora, se concentra em novos espaços. Nesta edição, os amantes da cultura popular, em qualquer parte do mundo, vão poder prestigiar a dança, a poesia, o ritmo e a musicalidade da Ciranda, por meio da internet, rádio e TV. Nesta edição de retomada, o evento começa neste domingo (19) e segue até o dia (22). 

Em quatro dias de programação, serão 20 cirandeiros, de diferentes regiões e gerações do estado, animando o público. Segundo os organizadores, o festival tem como proposta exaltar a nova geração de mestres e mestras, que vêm preservando a tradição de cultura popular do país. Além disso, tem como proposta festejar a conquista recente de ser consagrado Patrimônio Imaterial do Brasil. 

Fazem parte da programação nomes como as mestras: Dulce Baracho e Severina Baracho (Abreu e Lima), filhas de um importante ícone da ciranda pernambucana; além do Mestre Baracho, natural do Município de Nazaré da Mata. Também integram a grade artística, Cristina Andrade (Recife), Elisete Souza (Cabo de Santo Agostinho) e Margareth Laurindo (Goiana).

Entre os artistas regionais, os mestres: João Limoeiro (Carpina), Zé Dias (Lagoa do Itaenga), Josivaldo Caboclo (Lagoa do Itaenga), Sérgio da Imperial (Recife), Hamilton Filho (Recife), Mestre Bi (Nazaré da Mata), Anderson Miguel (Nazaré da Mata), Ricco Serafim (Cabo de Santo Agostinho), Canarinho (Aliança), Noé (Surubim), Adiel Luna (Carpina), Edmilson João (Lagoa do Itaenga), Natal (Lagoa do Itaenga).

O projeto conta com produção musical de Buguinha Dub, Maciel Salú e Henrique Albino; produção executiva de Joana D'Arc Ribeiro, Ricco Serafim e Josivaldo Caboclo; coordenação geral de Hamilton Filho; e gravação e edição por Nilton Pereira. 

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Exibição por vários meios 

O evento ainda contará com exibições na televisão. A TV Pernambuco, emissora pública estadual, vai levar a programação para todo o estado. Na TV, o telespectador vai acompanhar os shows em dois dias. No sábado, 25, e também no dia 1º de janeiro de 2022, na chegada do Ano Novo, a partir das 20h. 

A mesma programação também será transmitida pela Rádio Frei Caneca FM, emissora pública do Recife. Para acompanhar a programação no rádio, é preciso sintonizar a frequência 101.5 FM. Os shows também vão ser transmitidos online, no aplicativo e site da rádio.

Mudança de formato

Nos anos anteriores, o Festival Ciranda foi realizado no Pátio de São Pedro, bairro de Santo Antônio, no Recife. Entretanto, em virtude do risco de aglomeração e contágio pelo novo coronavírus, será realizado de forma online. A apresentação dos artistas acontece na Casa da Cultura da Cidade do Recife, com a participação do Som na Rural, um equipamento que vem ao longo dos anos se dedicando a divulgação da ciranda. O incentivo para esta ação é do Sistema de Incentivo à Cultura, da Prefeitura do Recife, por meio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife

A programação está marcada, em todos os dias de evento, para a partir das 20h, e pode ser acompanhada por meio do canal  da Associação das Cirandas de Pernambuco, no Youtube.

Alma Preta
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