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CEO do SoftBank diz que robôs inteligentes podem revitalizar crescimento e competitividade do Japão

15 set 2021 - 11h44
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O presidente-executivo do SoftBank Group Corp, Masayoshi Son, disse nesta quarta-feira que os chamados robôs inteligentes podem revitalizar a economia e a competitividade do Japão, apostando na robótica em um momento em que a empresa se prepara para retirar o robô "Pepper" de ação.

CEO do SoftBank, Masayoshi Son, em entrevista em Tóquio
 5/11/2018 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
CEO do SoftBank, Masayoshi Son, em entrevista em Tóquio 5/11/2018 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

Son, na conferência online SoftBank World 2021, disse que o Vision Fund da empresa está envolvido com 18 companhias que desenvolvem máquinas aprimoradas com inteligência artificial (IA), muito além das capacidades de dança e saudação do simpático Pepper.

"Tivemos um evento de estreia grandioso com o Pepper há vários anos, agora ele está baixando a cabeça", disse Son, em frente à projeção de um Pepper caído e desligado.

O fundador do SoftBank agora vê um futuro com "robôs inteligentes que substituirão não apenas a trabalhadores do setor manufatureiro e industrial, mas toda a população trabalhadora".

Son embalou seu discurso de abertura com vídeos de robôs humanóides correndo e pulando, bem como máquinas em forma de lata limpando pisos.

No entanto, ele não ofereceu detalhes sobre novos investimentos ou preços de mercado de qualquer um dos dispositivos, nem mencionou a pausa de investimento da SoftBank na China, onde os reguladores aumentaram drasticamente o controle sobre as empresas de tecnologia.

Em junho, o SoftBank vendeu 80% da Boston Dynamics, fabricante do robô "Spot", semelhante a um cachorro, para o Hyundai Motor Group da Coreia do Sul por 1,1 bilhão de dólares. Um mês depois, a Reuters informou que as vendas do Pepper, reveladas por Son com muito alarde em 2014, terminarão em 2023.

Son, nesta quarta-feira, disse que o SoftBank continua sendo parceira colaboradora da Boston Dynamics, e que de Pepper virá uma geração de robôs inteligentes mais funcionais - ou o que ele chamou de "smabo", uma contração de "inteligente" e "robô" em japonês.

Essas máquinas terão o potencial de revolucionar a força de trabalho, já que um robô inteligente pode fazer 10 vezes a produção diária de um ser humano, disse Son. No Japão, isso significa que 100 milhões de robôs podem fazer o trabalho de 1 bilhão de pessoas, acrescentou.

"Os humanos podem ser libertados de um trabalho entendiante", disse ele. "(Eles) podem trabalhar em algo que tenha mais valor agregado."

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