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CEO da Marriott pede desculpas por violação de dados, promete melhorias

7 mar 2019 - 15h30
(atualizado às 15h48)
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O presidente-executivo da Marriott, Arne Sorenson, se desculpou na quinta-feira diante de um painel do Senado norte-americano por uma enorme violação de dados envolvendo até 383 milhões de hóspedes em seu sistema de reservas Starwood e prometeu proteger-se contra futuros ataques.

03/03/2015
REUTERS/Fabrizio Bensch
03/03/2015 REUTERS/Fabrizio Bensch
Foto: Reuters

Sorenson disse ao Subcomitê Permanente de Investigações do Senado que o ataque, que ocorreu ao longo de um período de quatro anos, levou a companhia a acelerar a retirada do sistema de reservas Starwood, concluída em dezembro.

Ele afirmou ainda que a empresa tomou conhecimento de um problema de segurança em setembro de 2018, notificou o FBI em outubro e divulgou a questão publicamente em 30 de novembro.

O presidente do comitê, Rob Portman, observou que a Starwood informou ter descoberto em novembro de 2015 em alguns sistemas malware projetado para roubar informações de cartão de crédito, mas a Starwood disse que "não impactou seu banco de reservas de hóspedes".

Sorenson disse que há evidências de uma parte não autorizada na rede da Starwood desde julho de 2014, mas "nossos investigadores não encontraram evidências de que o invasor tenha acessado dados de hóspedes" até meados de novembro de 2018.

O executivo afirmou que, desde outubro, a Marriott forneceu ao FBI "várias atualizações e pronto acesso a descobertas e informações forenses para apoiar suas investigações".

A Marriott divulgou em 30 de novembro a descoberta de que seu banco de dados de reservas de hotéis Starwood havia sido invadido por um período de quatro anos em uma das maiores violações da história. Pelo menos cinco estados dos EUA e o Gabinete do Comissário de Informação do Reino Unido estão investigando o ataque.

Inicialmente, o Marriott disse que registros de até 500 milhões de hóspedes estavam envolvidos e em janeiro revisou sua estimativa para até 383 milhões.

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