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PINs de seis dígitos do iPhone podem ser crackeados em apenas 11 horas

19 abr 2018 - 17h56
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Desde o 5S, todos os iPhones oferecem métodos alternativos de autenticação, incluindo o clássico Touch ID (sensor biométrico) e o novíssimo Face ID (reconhecimento facial). Ainda assim, alguns usuários preferem continuar usando o bom e velho desbloqueio por meio de PINs numéricos. Se você se encaixa nesse perfil, tudo bem, nós entendemos a preferência — porém, certifique-se de usar uma senha com mais de seis dígitos.

iPhone PIN
iPhone PIN
Foto: Unwire / Canaltech

O motivo para tal recomendação é bem simples: de acordo com as estimativas feitas por Matthew Green, especialista em criptografia e professor da Universidade de John Hopkins, um software dedicado a tal tarefa é capaz de "adivinhar" um PIN de seis números em aproximadamente 11 horas; na pior das hipóteses, o programa vai demorar apenas 22 horas para descobrir como invadir o seu dispositivo móvel.

Por outro lado, um código de oito dígitos levaria em média 46 e no máximo 92 dias para ser "crackeado"; a alternativa mais segura seria um código de 10 dígitos, que, no pior dos casos, só seria revelado ao fim de longos 9.259 dias (ou 25 anos, caso prefira).

O "estudo" de Matthew surgiu após inúmeros rumores e vazamentos a respeito de empresas que prometem desbloquear iPhones para investigações forenses. A GrayKey, que oferece a solução Grayshift, utiliza um software próprio para adivinhar a senha do aparelho a ser invadido através de um método conhecido como brute force (força bruta). Já a israelense Cellebrite, que já concedeu uma entrevista ao Canaltech, não revela detalhes técnicos a respeito de seu produto, conhecido como UFED.

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