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Síndrome do Pânico é um alarme desregulado no cérebro, diz especialista

11 set 2017 - 14h36
(atualizado às 16h14)
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Você tem, teve ou conhece alguém que tenha Síndrome do Pânico? A doença, que mexe com o dia a dia e com as emoções de seus portadores e atinge entre 2% a 4% da população mundial, é tema do e-book gratuito "Síndrome do Pânico: Psiquiatria com Abordagem Integrativa" ( https://goo.gl/FvLoI7 ) escrito pelo médico psiquiatra Cyro Masci.

Além de mostrar uma abordagem que vai além dos medicamentos, o especialista traz informações sobre a origem do problema, que tem um pico entre os 20 e 24 anos e, normalmente, acomete pessoas sempre acima dos 14 anos. "É um alarme do cérebro que fica desregulado", afirma.

Segundo ele, existem muitas teorias sobre a origem do problema. "A que parece mais promissora e prática é a que diz que ser o transtorno decorrente de uma mudança no sistema de alarme a perigos do cérebro, no sensor de situações ameaçadoras."

Cérebro

O autor explica que nosso cérebro foi sendo formado aos poucos, seguindo o processo de evolução de todos os seres vivos. "É como se fosse uma casa que foi ganhando "puxadinhos" para atender às necessidades que foram surgindo."

A primeira parte do cérebro, explica, surgiu para atender às necessidades básicas de sobrevivência e exigia poucas funções essenciais. "Por exemplo, colocar o corpo em movimento para ir em busca de alimento e também disparar um alarme de emergência diante de perigos no ambiente, como fugir de outros animais para não virar comida."

Com o tempo, novas necessidades foram surgindo: a convivência social, a comunicação, ou a construção de ferramentas. "Com isso, surgiu uma nova região no cérebro, mais sofisticada que a primeira, para dar conta do recado."

Falsos sinais de perigo

A Síndrome do Pânico ocorre quando uma região do cérebro, chamada amídala cerebral, está desregulada e emite falsos sinais de perigo. "Imagine um carro que possua alarme contra ladrões, que é a nossa amídala cerebral. Esse dispositivo tem que existir para proteger o veículo.

Quando está desregulado, reage a estímulos errados, como, digamos, um passarinho que pousou no teto. Ou então toca 'do nada', sem motivo algum."

É mais ou menos isso que acontece na Síndrome do Pânico. "O sistema de alarme desregula, toca por motivos errados ou sem motivo algum e gera informação errada de que há um grande perigo acontecendo.", complementa Cyro Masci.

E como esse alarme desregula?

Em geral, esse alarme deixa de funcionar de forma normal por excesso de estímulos. Pode ter sido acionado diversas vezes na infância, seja por excesso de situações traumáticas ou estressantes. "A genética também contribui, mas até o momento a ciência não sabe exatamente qual gene está alterado."

Website: http://www.masci.com.br

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