Script = https://s1.trrsf.com/update-1765224309/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Quando a luz vai voltar em SP? Enel quebra silêncio e causa revolta

A capital de SP foi atingida por uma ventania que causou uma situação crítica de falta de energia pela cidade

11 dez 2025 - 10h21
Compartilhar
Exibir comentários

A cidade de São Paulo enfrenta uma situação crítica de falta de energia, deixando milhares de residências e comércios no escuro. Após um evento climático severo, que causou danos extensos à rede de distribuição, a população paulistana busca por uma resposta para a pergunta: "Quando a luz vai voltar?". Infelizmente, a concessionária responsável, a Enel, informou publicamente que, até o momento, não possui uma previsão de retorno da luz concreta para todos os bairros afetados pelo apagão SP.

Quando a luz vai voltar em SP?
Quando a luz vai voltar em SP?
Foto: Reprodução/Globo / Contigo

O diretor da Enel São Paulo, Marcelo Puertas, afirmou nesta quarta-feira, 10, em entrevista ao programa Brasil Urgente, da Band, que diversas ocorrências de falta de energia ainda estão sendo computadas, o que torna difícil dar uma previsão para a regularização da distribuição. ''A gente vai ter um balanço agora na madrugada, porque tem muita coisa em execução, a gente está terminando muita coisa. Então muita coisa a gente vai religar, com certeza, e vamos fazer um balanço daquilo que entrou. Tem coisa entrando ainda. Fica difícil de dizer 'é X horas', 'é amanhã', 'é hoje' porque a gente tem que fazer um balanço''.

O incidente, classificado como um dos maiores desafios logísticos recentes para a companhia, afetou diversas regiões da capital e da Grande São Paulo. Queda de árvores, rompimento de cabos e avarias em subestações foram os principais fatores que culminaram na interrupção do fornecimento. A Enel mobilizou equipes, mas a complexidade dos reparos em áreas de difícil acesso e a dimensão dos estragos têm prolongado o tempo de espera.

A ausência de um cronograma claro por parte da distribuidora tem gerado grande insatisfação e prejuízos. Moradores de áreas como Morumbi, Pinheiros, Santo Amaro e outros pontos da Zona Sul e Oeste relatam perdas de alimentos e a impossibilidade de realizar tarefas essenciais, impactando a rotina de trabalho e a segurança.

Aneel notifica Enel

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) intensificou a fiscalização sobre a concessionária Enel. A agência reguladora enviou uma notificação formal à empresa, exigindo esclarecimentos detalhados sobre o fornecimento de energia no estado após o recente evento climático. Esta notificação foi emitida enquanto o número de consumidores afetados permanecia alarmante, com mais de 2,2 milhões de pontos seguindo sem o serviço essencial.

A principal crítica da ANEEL reside no conhecimento prévio que a Enel deveria ter sobre a formação do ciclone extratropical responsável pela ventania intensa. A agência questiona publicamente os motivos pelos quais a concessionária não implementou medidas preventivas e um plano de contingência adequado, visto que a velocidade dos ventos em São Paulo chegou a impressionantes 98,1 km/h. Tais ventos causaram a queda massiva de árvores e galhos, danificando gravemente a rede elétrica e provocando o apagão em SP.

Em um prazo de até cinco dias, a Enel deverá apresentar à ANEEL uma descrição minuciosa do evento climático e diversos critérios técnicos. ANEEL também exige uma comprovação de que a estrutura da Enel é, de fato, compatível com a vasta área sob sua concessão. O objetivo é assegurar que a empresa tenha capacidade operacional e de recursos para responder de forma ágil e eficaz a eventos climáticos extremos, garantindo a qualidade e a continuidade do fornecimento de energia para a população da capital paulista.

Trabalhadores sentem enjoo e relatam prédios balançando

A capital de São Paulo está sendo atingida por uma ventania deste a manhã desta quarta-feira. Trabalhadores da região da Faria Lima, na zona oeste, sentiram mal-estar, tontura e náuseas. Os fortes ventos chegaram a 96,3 km/h, podendo ser sentido com maior intensidade em andares mais altos de prédios.

A intensidade do fenômeno climático resultou em severos impactos estruturais e de infraestrutura, com relatos de tremores percebidos no interior dos edifícios e a ocorrência de falhas em elevadores. A rede de serviços básicos também foi afetada, culminando em diversas quedas de energia que comprometeram a rotina nas áreas atingidas.

Além disso, a força das rajadas de vento foi tão significativa que causou a vibração perceptível das superfícies e estruturas, evidenciada pelo movimento autônomo e visível de recipientes com líquidos, como garrafas e copos com água, que balançavam sobre mesas e balcões.

"Horrível, estou enjoada até agora", declarou Eliane Uehara, que trabalha no 25º andar do prédio que abriga o Instituto Tomie Ohtake, ao Metrópoles. A mulher ouviu relatos parecidos de pessoas que estavam em andares logo abaixo e sentiram o prédio balançar.

Contigo Contigo
Compartilhar
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade