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União Europeia aprova novo pacote de sanções contra Rússia

Medida foi tomada um dia após EUA punirem petrolíferas russas

23 out 2025 - 09h36
(atualizado às 09h48)
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Os 27 Estados-membros da União Europeia (UE) aprovaram formalmente, nesta quinta-feira (23), o 19º pacote da sanções contra a Rússia, em resposta à guerra travada contra a Ucrânia.

Bandeiras de países que fazem parte da UE
Bandeiras de países que fazem parte da UE
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

A medida, anunciada pela presidência rotativa dinamarquesa do bloco, foi aprovada sem objeções e ocorre em um momento de renovada tensão entre as partes envolvidas no conflito.

O novo pacote inclui a proibição das exportações russas de gás natural liquefeito (GNL) e a criação de um mecanismo para restringir a liberdade de circulação de diplomatas russos em países da UE. Além disso, a frota paralela e o setor financeiro da Rússia serão alvos diretos das sanções.

"Hoje é um grande dia para a Europa e para a Ucrânia. O impacto das sanções será tangível", enfatizou o ministro das Relações Exteriores dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, destacou que o novo pacote reforça a pressão econômica sobre Moscou.

"Pela primeira vez, estamos mirando o setor de gás da Rússia, o coração de sua economia em tempos de guerra. Não desistiremos até que o povo ucraniano tenha uma paz justa e duradoura", escreveu ela nas redes sociais.

O acordo foi confirmado durante uma reunião de embaixadores da UE, poucas horas antes de o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter se juntado aos europeus para uma cúpula.

O anúncio ocorre um dia após o governo dos Estados Unidos impor novas sanções contra a indústria petrolífera russa, com o objetivo de pressionar o presidente Vladimir Putin a negociar o fim da guerra, que já dura mais de três anos.

Segundo o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, o presidente Donald Trump afirmou que este "era o momento certo" para atender às demandas de Kiev e de seus aliados ocidentais, impondo um pacote de medidas "entre as mais severas já aplicadas contra a Rússia".

Bessent acusou Putin de não ser "honesto e franco" com Trump e instou os países do G7 e outros aliados a "se unirem" aos EUA nas sanções.

Em resposta, Moscou minimizou o impacto das novas restrições às petrolíferas Rosneft e Lukoil, afirmando que a Rússia desenvolveu "imunidade" às sanções ocidentais.

"Para nós, nenhum problema específico surgirá em relação à decisão do Departamento do Tesouro dos EUA. Nosso país desenvolveu imunidade estável às restrições ocidentais e continuará a desenvolver com confiança seu potencial econômico e político", declarou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Maria Zakharova. 

Ansa - Brasil
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