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Trump libera arquivos do assassinato de Martin Luther King

Foram mais de 240 mil páginas de documentos, incluindo registros do FBI, que vigiou o líder

21 jul 2025 - 21h33
(atualizado às 22h00)
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Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump
Foto: Evelyn Hockstein / Reuters

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou nesta segunda-feira mais de 240 mil páginas de documentos relacionados ao assassinato de Martin Luther King Jr., incluindo registros do FBI, que vigiou o líder como parte de um esforço para desacreditar o ganhador do Prêmio Nobel da Paz e seu movimento pelos direitos civis.

Os arquivos foram publicados no site do Arquivo Nacional, que disse que outros dados devem ser divulgados.

King foi assassinado a tiros em Memphis, Tennessee, em 4 de abril de 1968, quando expandia seu foco de uma campanha não violenta por direitos iguais para os afro-americanos para questões econômicas e apelos à paz.

Sua morte abalou os Estados Unidos em um ano que também traria tumultos raciais, manifestações contra a guerra do Vietnã e o assassinato do candidato à presidência Robert F. Kennedy.

No início deste ano, o governo do presidente Donald Trump divulgou milhares de páginas de documentos digitais relacionados aos assassinatos de Robert Kennedy e do ex-presidente John F. Kennedy, em 1963.

Trump prometeu, durante a campanha, oferecer mais transparência sobre a morte de Kennedy. Ao assumir o cargo, ele também ordenou que seus assessores apresentassem um plano para a liberação de registros relacionados aos assassinatos de Robert Kennedy e King.

O FBI manteve arquivos sobre King nas décadas de 1950 e 1960 -- chegando a grampear seus telefones -- falsamente argumentando, na época, apurar suspeitas de ligações com o comunismo durante a Guerra Fria. Nos últimos anos, o FBI reconheceu o fato como um exemplo de "abuso e exagero" em sua história.

A família do líder dos direitos civis pediu àqueles que se envolverem com os arquivos que "o façam com empatia, moderação e respeito pela dor contínua de nossa família" e condenou "qualquer tentativa de uso indevido desses documentos".

"Agora, mais do que nunca, devemos honrar seu sacrifício, comprometendo-nos com a realização de seu sonho -- uma sociedade enraizada na compaixão, na unidade e na igualdade", disse a família em comunicado.

"Durante a vida de nosso pai, ele foi alvo implacável de uma campanha de desinformação e vigilância invasiva, predatória e profundamente perturbadora orquestrada por J. Edgar Hoover por meio do Federal Bureau of Investigation (FBI)", disse a família, incluindo seus dois filhos vivos, Martin 3º, de 67 anos, e Bernice, de 62, referindo-se ao então diretor do FBI.

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