Trump afirma que suspeito de matar Charlie Kirk está preso
O anúncio oficial da prisão ainda será feito pelas autoridades policiais
Donald Trump afirmou que o suspeito de matar o ativista conservador Charlie Kirk foi preso, mas o anúncio oficial pelas autoridades ainda será feito; Kirk morreu após ser baleado durante um evento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que está preso o suspeito de matar o ativista de extrema direita Charlie Kirk, em entrevista à Fox News, na manhã desta sexta-feira, 12. "Acredito que, com um alto grau de certeza, o temos preso", disse o republicano.
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Ainda segundo Trump, o suspeito tem entre 28 e 29 anos. Ele afirmou que espera que ele seja condenado à pena de morte. O anúncio oficial da prisão ainda deve ser feito pelas autoridades policiais.
A informação da prisão teria chegado ao presidente norte-americano minutos antes de ele entrar ao vivo na emissora de televisão. Para ele, as autoridades fizeram um ótimo trabalho. "Começamos com um clipe que o fazia parecer uma formiga, o que foi quase inútil. Vimos que tinha alguém lá em cima", disse.
O FBI e o Departamento de Segurança Pública de Utah divulgaram imagens de câmeras de segurança do suposto atirador, na tentativa de que a população ajudasse a identificá-lo. Foi uma pessoa "muito próxima" ao suspeito que o identificou e o entregou para a polícia, segundo Trump.
Acredita-se que o homem tenha atirado contra Kirk de cima de um telhado, cerca de 200 metros de onde o militante apoiador de Trump debatia com jovens na Universidade de Utah Valley, na quarta-feira, 10.
Quem era Charlie Kirk?
O ativista da extrema-direita norte-americano Charlie Kirk, de 31 anos, foi baleado no pescoço enquanto participava de um evento nesta quarta-feira, 10, na Universidade de Utah Valley (UVU), nos Estados Unidos. Ele foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Kirk começou a carreira jovem e se tornou uma das vozes mais ativas do conservadorismo no país. Em 2012, quando tinha 18 anos, fundou a organização estudantil Turning Point USA (TPUSA), que visa disseminar ideais conservadores em faculdades, na qual atuava como CEO.
Nas redes sociais, seu principal canal de interação com o público, ele compartilhava vídeos debatendo com alunos sobre temas como identidade transgênero, mudanças climáticas, fé e valores familiares. Segundo ele, não havia distinção entre religião e política.
Segundo informações da BBC, atualmente a TPUSA tem filiais em mais de 850 faculdades, além de ter registrado uma receita de US$ 92,4 milhões em 2023. Grande parte vinha de doações.
Em 2020, Kirk escreveu o livro “The Maga Doctrine”, que seguia a linha conservadora e foi um best-seller nos EUA. No ano passado, ele foi uma presença ativa nas eleições que garantiram a vitória de Trump. Segundo o presidente, o ativista ajudou a aumentar seus votos com o público mais jovem.
Durante uma aparição na Geórgia, no mesmo período, ele afirmou que os democratas "defendem tudo o que Deus odeia" e que a escolha entre Trump e Kamala Harris era "uma batalha espiritual".
Após sua morte, Trump anunciou que irá conceder a Medalha da Liberdade a Kirk, considerada a maior honraria do governo norte-americano.


