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Mundo

Tensão entre Rússia e Ucrânia volta a subir na área de fronteira

Após meses de calma, violações de trégua preocupam UE e EUA

5 abr 2021 - 11h50
(atualizado às 12h05)
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Os movimentos das Forças Armadas da Rússia próximos à fronteira com a Ucrânia nas últimas semanas voltaram a acender um sinal de alerta na comunidade internacional. Apesar do Kremlin negar a gravidade da situação, a União Europeia e os Estados Unidos se manifestaram abertamente em prol de Kiev.

Situação na região do Donbass está crítica após meses de calma
Situação na região do Donbass está crítica após meses de calma
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

Nesta segunda-feira (5), o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov, afirmou que as ações militares são programadas e que "o Exército se movimenta em nosso território onde acha necessário para garantir a sólida segurança do nosso país".

 "A Rússia não representa uma ameaça uma ameaça para nenhum país. Nós sempre levamos a nossa segurança muito a sério", disse Peskov à agência local Tass.

No entanto, o representante acusou o governo ucraniano de "infelizmente" não cumprir com os acordos firmados com Moscou e de dizer que "há pequenos conflitos" na área do Donbass.

"Provavelmente, logo nós chegaremos a um nível de interação com a Ucrânia onde não haverá mais reciprocidade e todo relacionamento será interrompido", pontuou.

Durante o fim de semana, os governos da Alemanha e da França, que mediaram os acordos de cessar-fogo dos últimos anos, fizeram um apelo para a moderação entre as partes, pois os governos estão "preocupados com as constantes violações" da trégua.

O alto representante europeu para a Política Externa, Josep Borrell, afirmou que também está preocupado com a situação e relatou uma ligação com o ministro das Relações Exteriores de Kiev, Dmytro Kuleba.

"Acompanhamos com forte preocupação a atividade militar russa que circunda a Ucrânia. Apoiamos firmemente a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", disse ainda Borrell ressaltando que levará o caso para os próximos encontros de chanceleres europeus.

Já o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, também adotou um discurso na mesma linha e prometeu "apoio inabalável" à Ucrânia.

Os ucranianos vêm denunciando o aumento de episódios de violência nas regiões do Donbass - que está em conflito civil desde 2014 - e próximo à Crimeia - território que foi anexado pelos russos à revelia de Kiev e da comunidade internacional na mesma época. .

Ansa - Brasil   
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