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Taiwan diz que China ainda não é capaz de ataque total à ilha

31 ago 2020 - 11h25
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As Forças Armadas da China estão desenvolvendo sua destreza, mas ainda não têm capacidade de lançar um ataque total a Taiwan, disse o Ministério da Defesa da ilha nesta segunda-feira.

Caças em formação durante cerimônia em Taiwan
28/08/2020 REUTERS/Ann Wang
Caças em formação durante cerimônia em Taiwan 28/08/2020 REUTERS/Ann Wang
Foto: Reuters

Pequim está intensificando suas atividades militares ao redor do que vê como seu território soberano. Ela nunca renunciou ao uso de força para submeter a democrática Taiwan ao seu controle, uma mensagem reiterada pelo presidente Xi Jinping no ano passado - mas Taiwan não mostra interesse em ser governada pela vizinha autocrática.

Xi está supervisionando um programa de modernização militar impressionante, que inclui o acréscimo de caças antirradar, porta-aviões e outros equipamentos, e a Força Aérea e Marinha chinesas realizam exercícios ou missões perto de Taiwan com frequência.

Em seu relatório anual sobre a habilidade militar da China entregue ao Parlamento, uma cópia do qual a Reuters consultou, o Ministério da Defesa de Taiwan delineou as perspectivas de ações chinesas, incluindo bloqueios e a apreensão de ilhas litorâneas.

O documento disse que os militares chineses continuam a se dedicar a intensificar os exercícios com munição real, a aumentar sua força para novos tipos de batalha e a desenvolver tecnologias e armas emergentes.

"Mas na operação de táticas e estratégias para Taiwan, ainda são restritos pelo ambiente geográfico natural do Estreito de Taiwan, e seus equipamentos de pouso e suas capacidades logísticas são insuficientes", acrescentou o relatório.

"Eles ainda não tem a capacidade de combate formal para atacar totalmente Taiwan."

A presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, está priorizando o robustecimento das defesas da ilha, e para isso vem fortalecendo a indústria de defesa doméstica e comprando mais equipamento dos Estados Unidos, seu fornecedor de armas e apoiador internacional mais importante.

Tsai diz que quer paz com a China e que não provocará um conflito, mas na semana passada expressou preocupação com possíveis hostilidades acidentais resultantes das tensões regionais crescentes.

O Ministério da Defesa de Taiwan disse que continua prestando atenção às ameaças chinesas, tanto verbais quanto factuais, e que, embora não queira guerra, tampouco as teme.

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