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Sanções dos EUA contra Rússia por ataque com agente nervoso entrarão em vigor na 2ª-feira

24 ago 2018 - 10h55
(atualizado às 13h19)
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As sanções dos Estados Unidos contra a Rússia relacionadas a um ataque com agente nervoso no Reino Unido, anunciadas no início do mês, entrarão em vigor na segunda-feira, informou o governo norte-americano nesta sexta-feira, se somando à série de penalidades econômicas que tem imposto contra Moscou nos últimos anos.

Bandeiras dos EUA e da Rússia 11/04/2017 REUTERS/Maxim Shemetov
Bandeiras dos EUA e da Rússia 11/04/2017 REUTERS/Maxim Shemetov
Foto: Reuters

As novas medidas, detalhadas em nota publicada no Registro Federal, irão encerrar a assistência externa e algumas vendas de armas e financiamento para a Rússia, assim como negar crédito ao país e proibir a exportação de bens e tecnologias sensíveis em nível de segurança.

O Ministério de Relações Exteriores russo disse nesta sexta-feira que as novas sanções só criarão mais tensão nas relações entre os dois países, relatou a agência de notícias RIA.

Embora o presidente norte-americano, Donald Trump, afirme com frequência que gostaria de melhores laços com o presidente russo, Vladimir Putin, as relações entre Washington e Moscou estão em baixa, com as alegações dos EUA de que a Rússia interferiu nas eleições presidenciais de 2016 e por divergências sobre a anexação da Crimeia em 2014 e seu papel na guerra civil síria.

As sanções, foram anunciadas pelo governo Trump no dia 8 de agosto pelo que o Departamento de Estado dos EUA considerou como o uso de um agente nervoso por Moscou contra um ex-espião russo e sua filha no Reino Unido.

Sergei Skripal, ex-coronel do serviço de inteligência russo GRU, e sua filha de 33 anos Yulia foram encontrados inconscientes em um banco em Salisbury, cidade do sul da Inglaterra, em março depois que uma forma líquida do agente nervoso Novichok foi aplicada na porta de sua casa. Ambos sobreviveram ao ataque.

Uma segunda leva de penalidades será imposta em 90 dias a menos que a Rússia ofereça "garantias confiáveis" de que não usará mais armas químicas e que permitirá inspeções da Organização das Nações Unidas (ONU) ou de outro grupo internacional em suas instalações.

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