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Rinocerontes negros raros são realocados na Tanzânia em plano de repovoamento

12 set 2019 - 12h15
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A Tanzânia levou de avião nove rinocerontes negros da África do Sul para o parque nacional de Serengeti, como parte dos esforços do país para restaurar sua população da espécie gravemente ameaçada.

Rinocerontes negros no parque de Serengeti, na Amazônia
21/05/2010
REUTERS/Tom Kirkwood/Files
Rinocerontes negros no parque de Serengeti, na Amazônia 21/05/2010 REUTERS/Tom Kirkwood/Files
Foto: Reuters

A caça ilegal desenfreada durante os anos 1960 e 1970 em Serengeti, famoso pelos planaltos amplos e a migração mais espetacular de gnus da África, devastou a população de rinocerontes negros raros do leste africano na Tanzânia.

A Convenção do Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (Cites) estima que só havia 133 deles na Tanzânia em 2015.

Os rinocerontes são apreendidos e mortos por caçadores ilegais por causa de seu chifre, que é valorizado em partes da Ásia nas quais se acredita que ele tem propriedades medicinais.

"A chegada de nove rinocerontes negros está alinhada ao plano de conservação do governo, que almeja aumentar o número... em seus habitats naturais", disse o vice-ministro tanzaniano de Recursos Naturais e Turismo, Constantine Kanyasu.

Os animais, que chegaram na terça-feira, foram doados pelo Fundo Grumeti, uma organização sem fins lucrativos responsável pela conservação da vida selvagem em Serengeti, disse Kanyasu à Reuters.

Esta não é a primeira vez que rinocerontes são levados da África do Sul à Tanzânia - conservacionistas transportaram cinco rinocerontes negros de avião para Serengeti em maio de 2010.

Em julho, a presidência tanzaniana disse que as populações de elefantes e rinocerontes do país começaram a se recuperar depois que uma operação de repressão governamental desmantelou redes do crime organizado envolvidas na caça ilegal em escala industrial.

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