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Protestos eclodem em Michigan após estudante ser presa por não fazer trabalhos de escola online

16 jul 2020 - 21h57
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Centenas de estudantes da região de Detroit, no Estado norte-americano de Michigan, participaram de protestos em suas escolas de ensino médio pedindo a soltura de uma colega de classe que está detida em reformatório juvenil após não ter completado trabalhos escolares durante as aulas à distância no último semestre.

Estudantes protestam por prisão de colega em Pontiac, Michigan
16/07/2020
REUTERS/Emily Elconin
Estudantes protestam por prisão de colega em Pontiac, Michigan 16/07/2020 REUTERS/Emily Elconin
Foto: Reuters

A estudante de 15 anos, chamada de Grace na reportagem original da ProPublica que descreveu sua situação, estava em liberdade condicional por ter brigado com sua mãe e roubado. A ProPublica reportou que Grace, que tinha Transtorno de Déficit de Atenção, ficava facilmente distraída quando estudava em casa e ficou para trás no ensino à distância.

Um juiz de um tribunal de Michigan determinou a detenção de Grace em maio, citando o trabalho escolar como uma violação da liberdade condicional. 

Na tarde de quinta-feira, manifestantes se reuniram no Colégio Groves, no subúrbio de Beverley Hills, antes de se dirigirem até tribunal do condado de Oakland County e a promotoria regional com faixas pedindo "Liberdade para Grace". 

Estudantes na manifestação disseram à Reuters que o desempenho acadêmico de Grace não era exceção enquanto o país lida com a pandemia de coronavírus. 

"Muitas pessoas ficaram para trás em trabalhos neste semestre, ninguém teve motivação para fazer nada pois os professores não estava ensinando e estávamos todos online. Eu conheço tanta gente que não fez o dever de casa", disse Prudence Carter, 18, que está se formando no ensino médio. 

"Não parece que o juiz ou quem trabalha no caso saiba como funcionam os prazos e notas e como as coisas estão estruturadas durante o fechamento por causa da pandemia", disse Geoff Wickersham, um professor de estudos sociais da escola à Reuters no protesto. "Eu acho isso uma injustiça gigantesca." 

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